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Brasil

Empresária é esfaqueada por ladrão em estacionamento de shopping no Rio

A empresária mora em Saracuruna, Duque de Caxias, município da Baixada Fluminense, distante cerca de 40 km do shopping

FolhaPress

04/10/2022 14h46

Foto: Reprodução

Bruna Fantti
Rio de Janeiro, RJ

A empresária Priscilla Reis Oliveira, 32, ficou com movimentos da mão direita comprometidos após ter sido esfaqueada durante uma tentativa de assalto no estacionamento do shopping Rio Sul, em Botafogo, zona sul do Rio, na noite de domingo (2).

“Passei por uma cirurgia ontem. Não consigo mexer a mão pois tive um tendão rompido ao segurar a faca. Estou em casa agora, meu quadro será avaliado na próxima semana pelo médico”, disse à Folha.

O shopping afirmou que presta “todo o suporte à vítima”. Priscilla confirmou que teve as despesas médicas pagas pelo estabelecimento.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro tenta identificar o agressor a partir de câmeras de segurança que flagraram o ataque. Uma foto do suspeito foi divulgada na tentativa de que alguém o reconheça. O caso foi registrado como tentativa de assalto e lesão corporal.

A empresária mora em Saracuruna, Duque de Caxias, município da Baixada Fluminense, distante cerca de 40 km do shopping. Ela foi atacada quando foi ao local para trocar uma roupa que havia comprado. A agressão ocorreu na saída do estabelecimento, por volta das 20h.

“Estava sozinha, entrando no meu carro, quando fui abordada por ele que disse ‘estou drogado, não reage, passa para o banco do lado’. Passei, mas, quando vi que ele queria me levar junto, entrei em desespero”, afirmou.

Nesse momento, Priscilla conta que quis sair do carro, e ele puxou uma faca. “Ele passou a me atacar, eu reagi, tive cortes na perna e segurei a faca para me defender. Ele fugiu. Entrei no shopping e não tinha segurança. Fui ajudada por pessoas que estavam passando. Depois, representantes do shopping me levaram para o hospital”, disse.

O shopping pagou as despesas médicas, segundo Priscilla. “Não me informaram se vão pagar as despesas do pós-operatório”, afirmou.

“Sou empresária do ramo de peças de automóveis, preciso da mão direita para escrever, fazer pedidos. Ainda não processei tudo o que aconteceu”, disse.

Procurada, a assessoria do shopping não respondeu sobre a suposta falta de segurança e sobre a continuidade no pagamento das despesas médicas.

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