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Brasil

Dr. Jairinho vira réu por crime de estupro

De acordo com o documento, Jairinho ainda teria agredido fisicamente a ex-namorada, causando-lhe uma fratura no pé

Redação Jornal de Brasília

17/11/2021 16h39

Foto: Reprodução

O ex-vereador Dr. Jairinho se tornou réu pelo crime de estupro contra uma ex-namorada. A denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) foi aceita na última semana pelo 3º Juizado de Violência Doméstica, de Jacarepaguá.

Segundo o ministério, Jairinho teria drogado a ex-companheira “e praticou, sem seu consentimento da vítima, ato libidinoso diverso da conjunção carnal, consistente em sexo anal”. O crime aconteceu em outubro de 2015.

Ao G1, a defesa do ex-vereador afirmou que a denuncia não se sustenta. “A denúncia foi recebida e será devidamente impugnada, em razão da absoluta ausência de lastro probatório mínimo”, disse.

Além do abuso sexual, a denúncia contra Jairinho ainda cita um episódio de violência doméstica em 2016. De acordo com o documento, ele teria agredido fisicamente a ex-namorada, causando-lhe uma fratura no pé.

“O ex-vereador é denunciado pelos crimes estupro, lesão leve, lesão grave, vias de fato e lesão na modalidade de danos à saúde emocional cometidos contra uma ex-namorada durante o período em que se relacionavam, entre os anos de 2014 e 2020. os fatos tiveram como pressuposto motivação de gênero ou situação de vulnerabilidade”, diz a denúncia. Ainda assim, apenas o crime de estupro foi aceito.

Outras denúncias

Anteriormente, Jairinho já foi denunciado por agressão e tortura de três crianças, todas filhas de ex-namoradas. Os abusos ocorreram entre 2010 e 2013.

O indiciamento do ex-vereador teve como base relatórios médicos de hospitais para onde as crianças foram levadas nos episódios. Ao todo, quatro laudos foram utilizados como provas contra Jairinho.

Henry

O caso mais grave envolvendo Jairinho foi o de Henry Borel, também filho de uma namorada. O político foi indiciado por homicídio triplamente qualificado, tortura de vítima incapaz, coação de testemunhas e fraude processual.

Jairinho e a mãe do menino, Monique Medeiros, estão presos desde o início de abril, quando foi comprovado o envolvimento do casal na morte de Henry, que tinha quatro anos.

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