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Brasil

Dezembro Laranja – Como identificar câncer de pele

Apesar de corresponder somente de 3% a 4% dos tumores malignos de pele registrados no país, o melanoma é considerado o tipo mais grave por sua capacidade de causar metástase

Redação Jornal de Brasília

23/12/2019 10h00

Os últimos dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que, até o final de 2019, mais de 171 mil pessoas terão sido diagnosticadas com a doença. O número diz respeito a dois tipos de câncer: o câncer de pele não melanoma e o câncer de pele melanoma, somados. O mais comum deles, o não melanoma, é responsável pela maior parcela de casos, superando a marca de 165 mil novos diagnósticos ao ano, mas possui altos índices de cura quando é detectado e tratado precocemente. Já o câncer de pele melanoma, menos incidente, mas com alto grau de letalidade, pode aparecer em qualquer parte do corpo.

Apesar de corresponder somente de 3% a 4% dos tumores malignos de pele registrados no país, o melanoma é considerado o tipo mais grave por sua capacidade de causar metástase. “É necessário ficar alerta ao surgimento de alguma pinta nova ou mudança no aspecto de alguma pinta pré-existente, como aumento de tamanho, variação de cor, entre outros. Ao primeiro sinal de mudança, é preciso consultar um especialista pois muitas vezes as pessoas leigas podem até confundir com doenças benignas da pele”, explica o oncologista do Instituto OncoVida/Oncoclinicas, Nilson Correia.

É recomendável a ressecção cirúrgica destas lesões por especialista habilitado para adequada abordagem das margens ao redor do tumor. “ O tratamento para o câncer de pele pode ser feito apenas através de cirurgia quando é detectado no início. Já em casos mais avançados da doença pode ser preciso a realização de terapias complementares”, pondera o especialista. Ele destaca ainda que diversos avanços têm melhorado a qualidade de vida e sobrevida dos pacientes, com principal atenção às boas respostas às novas terapias que revolucionaram o tratamento do melanoma, como exemplo, os imunoterápicos, que estimulam o próprio sistema imunológico do paciente a identificar e combater as células malignas.

Os fatores que aumentam o risco de câncer de pele são: a exposição prolongada e repetida ao sol, sem uso de proteção adequada. Ter a pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino (ou possuir histórico familiar) também figuram como fatores que contribuem para o aumento. A irradiação ultravioleta do sol – conhecida como raio UV – é a principal vilã no câncer de pele.

O médico ressalta que pessoas que possuem histórico familiar e exercem profissões que exigem exposição solar diária como os trabalhadores rurais também podem estar mais suscetíveis a desenvolver câncer de pele. “O protetor solar é a melhor forma de proteção pois reduz o muito o risco da doença. O sol deve ser evitado das 10h ás 16h”, afirma.

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