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Brasil

Covid: Maioria dos estados têm ocupação de leitos abaixo de 50%

Segundo o Ministério da Saúde, a queda de internados nos 23 estados está relacionada ao avanço da vacinação contra o vírus

Redação Jornal de Brasília

12/11/2021 18h56

Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Pelo primeira vez desde o início da pandemia de covid-19, a maioria dos estados apresentam ocupação de leitos abaixo de 50%, parâmetro dentro da normalidade.

Segundo o Ministério da Saúde, a queda de internados nos 23 estados está relacionada ao avanço da vacinação contra o vírus. Os dados são da pasta, divulgados nesta sexta-feira (12).

Na prática, a redução na ocupação dos leitos de UTI quer dizer que os hospitais de todo o Brasil, tanto da rede pública quanto da rede privada, estão registrando menos casos graves ou gravíssimos e internações por Covid-19.

No momento, apenas Espírito Santo, Pernambuco e Rondônia estão em estado de alerta, com taxa de ocupação entre 51% e 69%. Minas Gerais é o único estado que apresenta situação grave, registrando taxa de ocupação em seus leitos de enfermaria Covid-19, destinados aos casos moderados e graves que não necessitam de ventilação mecânica, de 80% a 94%.

Em contrapartida, é o segundo estado com menor ocupação em leitos de UTI, voltado aos casos graves e gravíssimos, com apenas 16% de ocupação.

Reflexos da vacinação

A imunização dos brasileiros segue mostrando efeitos no cenário epidemiológico. Na última quarta-feira (10), o país registrou a menor média móvel de óbitos desde o começo da pandemia no ano passado. O índice estava em 239. Na terça-feira (9), mais um marco importante foi registrado: a maior queda na média móvel de óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia. O número caiu 31% com relação aos últimos 14 dias. Considerando o pico de casos e óbitos pela Covid-19, registrado em abril, a queda na média móvel é de mais de 90%.

Para acelerar ainda mais a maior campanha de vacinação da história do Brasil, o Ministério da Saúde conseguiu antecipar a chegada de mais de 24,4 milhões de doses de vacinas Covid-19 para o mês de novembro. A previsão de entrega dos laboratórios aumentou de 61,8 milhões de doses para 86,2 milhões até o fim de novembro. O cronograma com a projeção contratual foi divulgado nesta quarta-feira (10) pela pasta.

A projeção é resultado das tratativas do Governo Federal com os laboratórios fabricantes dos imunizantes, que anteciparam a entrega das doses que chegariam em dezembro. Segundo a previsão do Ministério da Saúde, devem ser entregues 21,7 milhões de doses da Astrazeneca, 56,7 milhões da Pfizer e 7,7 milhões da Janssen, de dose única.

As informações são do Ministério da Saúde

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