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Brasil

Covid: 9 em cada 10 brasileiros dizem que tomariam qualquer vacina

71% afirmaram não ter marca preferida, 19% têm preferência , mas não deixariam de se vacinar, e 4% admitiram ter preferência por uma marca

Geovanna Bispo

30/07/2021 0h01

Atualizada 29/07/2021 17h53

Foto: Hannah Beier / Reuters

Cerca de 90% da população brasileira afirma que, independente do fabricante oferecido, tomaria a vacina. Ainda assim, 43% admitem que “até gostariam de escolher”, mas apenas 9% dizem que deixariam de se imunizar caso o oferecido não fosse o de sua preferência. É o que mostra a pesquisa Os brasileiros, a pandemia de Covid-19 e o consumo, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Instituto FSB.

“O fato de o brasileiro aceitar tomar a vacina disponível nos deixa menos apreensivos, não só pela proteção individual, mas pelo benefício para toda a sociedade. Sabemos que a vacinação em massa é fundamental para a retomada econômica. E, quando falo em retomada, falo principalmente em mais empregos, mais renda e mais qualidade de vida para a população. A imunização é o único caminho para proteger a saúde e afastar o risco do coronavírus, que são fatores essenciais para reativar os setores econômicos, as molas do crescimento do Brasil”, avalia o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

Ainda de acordo com a pesquisa, 71% afirmaram não ter marca preferida, 19% têm preferência , mas não deixariam de se vacinar, e 4% admitiram ter preferência por uma marca e que, por isso, deixariam de se imunizar caso a vacina disponível não fosse o desejado.

A pesquisa da Confederação tenta mostrar como o avanço da vacinação no país está diretamente ligada ao aquecimento da atividade econômica. Nesta edição, 47% dos brasileiros afirmaram ainda ter grande medo ou muito grande medo do vírus. Em abril, esse número era de 56%.

No mesmo sentido, a confiança da população em frequentar locais públicos aumentou. Neste mês,  24% dos entrevistados afirmaram ainda ter muito medo de sair, porém, há três meses, esse número era de 39%.

Ritmo

O economista-chefe da CNI, Renato da Fonseca, explica que essas mudanças ocorreram no ato contínuo a percepção sobre o processo de vacinação. Para 68% dos entrevistados, o ritmo de vacinação aumentou de julho para junho. Ainda assim, 62% dos brasileiros consideram que o ritmo de vacinação do país está lento.

 

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