Avançando cada vez mais no mundo, a nova variante Ômicron da covid-19 tem causado preocupação nols cientistas. Na última semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou aos fabricantes das vacinas contra o coronavírus utilizadas no país dados sobre a eficácia dos imunizantes contra a cepa.
Em resposta, nesta terça-feira (07), o presidente do laboratório chinês Sinovac, responsável pelo desenvolvimento da vacina Coronavac, Weidong Yin, afirmou que ela tem se mostrado eficaz contra a variante. Ainda segundo ele, o laboratório trabalha no desenvolvimento de um imunizante específico para a nova cepa.
“Vimos o surgimento de variantes da covid-19, e a Ômicron nos preocupa tanto. A vacina tem-se provado eficaz contra essa variante, e estamos desenvolvendo um novo imunizante com base na variante”, disse o presidente da Sinovac, segundo nota divulgada pelo Butantan.
Após adquirir 100 milhões de doses da CoronaVac, o Ministério da Saúde não fez mais compras da vacina para o Programa Nacional de Imunização (PNI), alegando que só adquirirá imunizantes que tenham o registro definitivo na Anvisa.
A CoronaVac tem, por ora, apenas autorização para uso emergencial, e o Butantan ainda não pediu ao órgão regulador o registro definitivo da vacina.
O Butantan também chegou a solicitar à agência autorização para uso da CoronaVac em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos, mas a agência reguladora rejeitou a solicitação sob o argumento de que dados necessários para a análise não foram entregues pelo instituto. A instituição tem insistido que a CoronaVac, que já está sendo aplicada em crianças no Chile, é eficaz e segura para crianças e adolescentes, e informa que já realizou algumas reuniões com a Anvisa sobre o assunto.
No entanto, o Butantan ainda não encaminhou nova solicitação à agência para uso do imunizante nesta faixa etária.
As informações são da Agência Brasil
