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Brasil

Cientistas criam "arco-íris cerebral" para estudar neurônios em detalhes

Arquivo Geral

31/10/2007 0h00

Novas técnicas de alteração genética serviram para uma equipe americana de cientistas colorir com proteínas fluorescentes centenas de neurônios individuais com o objetivo de reconstruir detalhadamente a arquitetura dos circuitos cerebrais.

Um século depois que o cientista espanhol Santiago Ramón y Cajal usou o método de pintura de Camillo Golgi para estabelecer as bases da neurobiologia moderna, viagra dosage os pesquisadores criaram agora um mapa do cérebro que, batizado com o nome de “Brainbow”, classifica os neurônios a partir de noventa combinações de cores.

Segundo um artigo publicado hoje na revista científica britânica “Nature”, até agora tinha sido complicado delimitar as células individuais de cada circuito neuronal.

Sob coordenação de Jeff W. Lichtman, do departamento de Biologia Molecular e Celular da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, os cientistas desenvolveram uma “versão a cores” do método do italiano Golgi, prêmio Nobel de Medicina em 1906 em conjunto com Ramón y Cajal.

Com a aplicação de nitrato de prata, o método de Golgi significou uma revolução no estudo em laboratório dos tecidos nervosos, que permitiu a Ramón y Cajal demonstrar que as células neurais são as unidades estruturais básicas do sistema nervoso.

Enquanto o método de Golgi conseguiu classificar conjuntos reduzidos de neurônios, o novo método consegue colorir células individuais do sistema nervoso.

Segundo o estudo, o “Brainbow” será um “passo crucial” para descobrir com mais detalhes como funciona o sistema nervoso em cérebros saudáveis e nos que apresentam anomalias.

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