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Brasil

Cheia de novidades, a Stock Car deverá ter mais mudanças em 2008

Arquivo Geral

19/04/2007 0h00

Neste fim de semana, o Autódromo de Interlagos receberá a primeira etapa daquela que promete ser a maior temporada da história da Stock Car. Em fase de crescimento pleno, a categoria não pára de comemorar a entrada de novos parceiros, mas sem deixar de vislumbrar um futuro ainda mais grandioso para seu grid de largada.


 


Em cerimônia realizada em São Paulo nesta quinta-feira, a Stock confirmou em caráter oficial algumas das novidades da categoria para a temporada de 2007. Entre as principais, foi anunciado que o campeão receberá um prêmio de R$ 200 mil e que o dono da volta mais rápida de cada corrida ainda receberá o Prêmio Velocidade – que significa mais R$ 10 mil no bolso.


 


O público que acompanha as corridas também não foi esquecido. Em primeiro lugar, pela instalação de telões em todos os circuitos que receberão as provas durante o ano. Segundo, pelo regulamento que coloca apenas os 38 melhores pilotos dos treinos, dando mais qualidade técnica às corridas. E por fim, pela entrada de mais uma fabricante na categoria, pelo terceiro ano consecutivo: depois de Mistubishi, em 2005, e Volkswagen, em 2006, esta temporada marca a estréia da Peugeot.


 


As novidades ainda ficam por conta da adoção de novos pneus e da injeção de óxido nitroso no sistema de abastecimento do carro. Porém, nem todas as mudanças acabaram sendo muito bem recebidas pelos principais interessados: os pilotos, que reclamaram um bocado dos novos compostos da categoria.


 


Maior campeão da categoria com 12 títulos, Ingo Hoffmann não gostou muito dos pneus Pirelli fabricados no Brasil, que substituem os modelos italianos da marca. “A gente tem que se adaptar, porque eles têm uma deterioração bastante grande na performance”, explicou o Alemão, em opinião que foi reforçada pelos lamentos de Giuliano Losacco.


 


“Tendo um controle de qualidade igual para todo mundo, com todos os pneus com fabricação igual e sem defeito, acho que está ótimo”, afirmou Losacco que, desanimado, confirma a queda de rendimento. “O pneu italiano era muito mais rápido. Você conseguia exigir mais do carro. Agora ele é um pouquinho mais lento”, completou.


 


A despeito da relação pouco amistosa entre pilotos e pneus, os organizadores da categoria mostram empolgação com o crescimento, propondo ainda mais mudanças para 2008. Um deles, o publicitário Nizan Guanaes, causou frisson na cerimônia de abertura: por meio de um vídeo, Nizan prometeu a versão brasileira de uma “500 Milhas” no Rio de Janeiro, com premiação de nada menos do que US$ 1 milhão de dólares para o vencedor. Pena que fica só para o ano que vem.

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