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Brasil

Bancários pernambucanos deflagram greve por tempo indeterminado

Arquivo Geral

28/09/2006 0h00

O novo premiê Shinzo Abe conta com o apoio de cerca de dois terços dos japoneses, information pills order mostraram pesquisas hoje. Isso faz dele um dos líderes mais populares da história do país, order no momento em que as sume o governo de Tóquio.

Mas a maioria das pesquisas, realizadas por grandes jornais do Japão depois que Abe subiu ao poder na terça-feira, mostrou que sua popularidade se deve mais à sua imagem do que às expectativas de liderança forte ou à aprovação de seu gabinete recém-formado.

Os ele itores também estavam divididos quanto à capacidade de Abe de melhorar as relações com a China e a Coréia do Sul, abaladas pelas visitas anuais de seu antecessor, Junichiro Koizumi, ao santuário Yasukuni. Pequim e Seul vêem esse santuário como um símbolo do militarismo e belicosidade do Japão.

O apoio a Abe variou de 63%, na última pesquisa do jornal liberal Asahi Shimbun, para 71%, segundo o jornal econômico Nihon Keizai Shimbun, mostrando que Abe é um dos premiês mais populares da história do Japão. Os índices de desaprovação variaram de 14 a 18% nas pesquisas, que entrevistaram entre 700 e 1.000 pessoas.

Koizumi recebeu 80% de aprovação, o nível mais alto para um novo líder, quando subiu ao poder, em abril de 2001, de acordo com a pesquisa do Nihon Keizai. Uma pesquisa do jornal Mainichi Shimbun concluiu que o apoio a Abe é de 67%. Dos que o aprovam, 54% afirmaram que o fazem por causa da "imagem jovem" do líder, de 52 anos, enquanto apenas 17% afirmaram apoiá-lo em decorrência de suas habilidades de liderança, seguidos por 15% que aprovam suas políticas.

A pesquisa do Mainichi também revelou que o apoio a Abe é mais alto entre as eleitoras, em acordância com as pesquisas anter iores. Entre as mulheres, 69% apóiam Abe, enquanto o número é de 63% para homens. Os eleitores não ficaram impressionados com a escolha do gabinete de Abe, que a mídia criticou como uma seleção de seguidores fervorosos.

Sobre os laços enfraquecidos com os vizinhos asiáticos, 44% dos entrevistados pela pesquisa do Yomiuri disseram acreditar que Abe poderia melhorar os laços, enquanto 42% não eram otimistas.

Funcionários de bancos públicos e privados de Pernambuco, medical que já estavam em greve há dois dias, decidiram ontem à noite, durante assembléia na sede do sindicato da categoria, rejeitar a sugestão de reajuste salarial de 2% oferecida, em nível nacional, pela classe patronal. 

O comando de greve informou que a idéia agora é reforçar o movimento no corredor financeiro da capital, localizado na Avenida Conde da Boa Vista e prosseguir com a paralisação por tempo indeterminado. Para a categoria, o índice de aumento  inoferecido é insignificante, em comparação ao percentual de 7,5% que está sendo reivindicado.

A decisão contraria a orientação dada aos sindicatos dos bancários nos estados pelo comando nacional de greve. A recomendação é de que sejam realizadas assembléias na próxima quarta-feira para votação da proposta de suspensão dos serviços bancários  por tempo indeterminado, a partir da próxima quinta.

Segundo balanço divulgado pela assessoria de imprensa do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, 36 agências de oito bancos privados não funcionaram ontem na capital e interior do estado. O levantamento indica que dos 5,6 mil funcionários dos bancos públicos, 4,2 mil aderiram ao movimento.

O diretor do Sindicato dos Bancários, Leonardo Espínola, informou que a população será orientada a efetuar serviços bancários, durante o período da greve, em casas lotéricas, bancos postais e pela internet.

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