Nos dias 24 de fevereiro e 18 de abril, o Ibama e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) fizeram duas operações na casa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, enquanto ele ainda estava preso por suposta omissão nos atos golpistas do dia 8 de janeiro, e apreenderam 55 aves.
Meses depois, a Polícia Federal enviou dados à Justiça Federal informando que pelo menos 16 aves apreendidas na casa do ex-ministro da Justiça morreram quando estava sob a guarda do Ibama. De acordo com o instituto, as aves já estavam debilitadas quando foram resgatadas.
Apesar de esses dados só terem vindo à tona agora, 13 aves morreram entre abril e maio, e não chegaram a passar por perícia. Outras três morreram a partir de junho, de acordo com o laudo da Polícia Federal. Entre os animais estão bicudos-verdadeiros e curiós.
O advogado de Anderson Torres rebateu o Ibama e fisse que os pássaros não estavam debilitados quando foram resgatados. “Eram aves bem cuidadas, saudáveis”, disse ele.