Assim como ocorreu depois do aumento da tarifa dos ônibus municipais, estudantes da capital paulista prometem se organizar para também protestar contra os novos valores que serão cobrados nas catracas da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e dos ônibus intermunicipais da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU). E a primeira manifestação já está marcada para amanhã à tarde, no centro.
“Pode ter certeza de que vamos lutar também para barrar o aumento de metrô”, diz o estudante Pedro Lopes, do Movimento Passe Livre de São Paulo. O grupo vem se reunindo todas as quintas-feiras, desde que começou a vigorar o valor de R$ 3 para as tarifas de ônibus. De 3 mil a 4 mil pessoas têm participado das ações, principalmente estudantes, que envolvem passeatas pela região central e pela Avenida Paulista.
A primeira delas foi reprimida pela Polícia Militar no centro, que disparou balas de borracha contra manifestantes. O próximo evento terá concentração na frente do Teatro Municipal, a partir das 17 horas de amanhã. “O aumento na tarifa de metrô é mais um motivo para protestarmos. O transporte em geral é um direito, não uma mercadoria”, diz Lopes.