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Brasil

Anvisa volta a contar prazo de análise do uso da Coronavac em crianças

O prazo havia sido suspenso na última terça-feira (11) porque a agência havia pedido esclarecimentos adicionais sobre o estudo

FolhaPress

13/01/2022 15h57

Foto: Agência Brasil

Raquel Lopes
Brasília, DF

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) voltou a contar, nesta quinta-feira (13), o prazo de análise do pedido do Instituto Butantan para utilizar a Coronavac na vacinação do público de 3 a 17 anos.

O prazo havia sido suspenso na última terça-feira (11) porque a agência havia pedido esclarecimentos adicionais sobre o estudo conduzido pelo governo chileno sobre a vacinação desse público.

Nesta quinta, a Anvisa se reuniu com representantes do Instituto Butantan, pesquisadores chilenos, técnicos do laboratório Sinovac e representantes da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), do SBP (Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria), da SBI (Sociedade Brasileira de Imunologia) e da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva).

A atividade faz parte do processo de avaliação do pedido de indicação da Coronavac. Na ocasião, foram apresentados e analisados dados de pesquisas e estudos feitos pelo governo chileno durante a aplicação da vacina Coronavac em crianças e adolescentes no Chile.

Os especialistas convidados irão emitir pareceres que serão enviados para a Anvisa.

O Butantan encaminhou no dia 15 de dezembro à Anvisa a documentação sobre o pedido de vacinação de crianças e adolescentes. No dia 22, a agência fez a primeira exigência técnica, travando o prazo de 30 dias de análise.

A Anvisa informou que já foram usados 16 dos 30 dias de prazo de análise sobre a aplicação da Coronavac em crianças e adolescentes. Ou seja, a agência ainda terá 14 dias para avaliar o pleito do Butantan após a retomada da contagem.

“A avaliação está entrando na fase etapa final e próxima da decisão final. O relatório da área técnica será votado em reunião extraordinária da diretoria colegiada da Anvisa”, disse em nota.

Em agosto, a diretoria da Anvisa negou pedido de uso da Coronavac no grupo de 3 a 17 anos sob argumento de falta de dados.

O Ministério da Saúde avalia usar a Coronavac em crianças, caso haja aprovação da Anvisa. Como a vacina é do mesmo modelo aplicado em adultos, estados já se planejam para destinar doses estocadas ao público mais jovem.

A vantagem da Coronavac é a disponibilidade de doses, devido ao fato de que o imunizante parou de ser usado pelo governo federal.

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