Apesar de estar marcado para ter início no dia 24 de março em Mombasa, no litoral do Quênia, o Campeonato Mundial de Cross Country pode não acontecer. Isso porque, nesta terça-feira, a embaixada norte-americana no país africano alertou a possibilidade de ataques terroristas no local.
“A embaixada norte-americana está ciente das considerações públicas feitas pela comunidade muçulmana do Quênia ameaçando o abandono do Campeonato Mundial de Cross Country se o governo queniano não satisfizer várias requisições”, consta no comunicado enviado pela entidade.
A ameaça foi feita pelos líderes muçulmanos de Mombasa, que pedem a libertação de presos acusados de participação em eventos terroristas e que foram presos na Somália e na Etiópia. Quem lidera os grupos é o xeique Mohamed Dor, secretário-geral do conselho de fiéis quenianos. Dor confirmou as ameaças.
“Nós daremos uma demonstração muito grande dos nossos ideais a fim de cancelar o cross country. A mídia do mundo todo estará aqui e queremos mostrar ao planeta que os muçulmanos do Quênia são marginalizados”, contou.
As equipes feminina e masculina do Brasil garantiram presença no evento, depois da participação do Sul-americano de cross country, disputado no Rio de Janeiro. Entre as mulheres, estão classificadas Ednalva Laureano, Maria Zeferina Baldaia e Maria Lúcia Alves Vieira. Gladson Barbosa, Claudir Rodrigues, Ubiratan José dos Santos e Everton Morais conseguiram a vaga para a equipe masculina.
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