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Brasil

Alvo da Lesa Pátria é general aliado de Pazuello

Em suas redes sociais, Ridauto chegou a defender um golpe de Estado, e disse que “morreria e mataria” pelo Brasil

Camila Bairros

29/09/2023 8h28

Foto: Redes sociais/Reprodução

O alvo da 18ª fase da Operação Lesa Pátria, que está sendo deflagrada na manhã desta sexta-feira (29) pela Polícia Federal, é o general da reserva Ridauto Lúcio Fernandes, que foi o diretor de Logística do Ministério da Saúde durante a gestão Eduardo Pazuello.

Ele assumiu o cargo em junho de 2021, após Roberto Dias Ferreira ser exonerado do cargo acusado de pedir propina para fechar um contrato para compra de vacinas contra a covid-19, e permaneceu até o final do governo Bolsonaro.

Os policiais federais estão cumprindo mandado de busca e apreensão em endereços do militar. Ele aparece em filmagens do 8 de janeiro, e disse que estava “arrepiado” com a invasão. O general da reserva ainda critico a Polícia Militar do DF por ter atirado bombas de gás lacrimogênio nos vândalos.

Em suas redes sociais, Ridauto chegou a defender um golpe de Estado, e disse que “morreria e mataria” pelo Brasil.

O militar já chegou a visitar o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, na prisão, revelando se tratar apenas de uma visita pessoal.

A Operação Lesa Pátria é permanente, e busca investigar os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido. A estimativa é de que a invasão dos terroristas tenha causado danos ao patrimônio público de cerca de R$ 40 milhões.

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