Andreia Salles, Jorge Eduardo Antunes e Soraya Kabarite
Especial para o Jornal de Brasília
A queda do teto do carro alegórico Nova Orleans, da Unidos da Tijuca, deixou 17 pessoas feridas. Duas delas foram removidas para o Hospital Souza Aguiar em estado grave. O nome dos feridos ainda não foi divulgado.
Segundo balanço da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, dez pessoas sofreram traumas como fraturas e sete tiveram crises nervosas. Dos que sofreram traumas físicos, seus foram levados a hospitais.
O carro era o segundo da escola a entrar na Marquês de Sapucaí quando houve o acidente. Imediatamente bombeiros isolaram a alegoria para retirada das pessoas feridas, o que travou o desfile da Unidos da Tijuca. Seis ambulâncias entraram na pista para socorro das pessoas, saindo pelas laterais do Sambódromo.
Com a evolução prejudicada, a Unidos da Tijuca começou a passar as alas pela lateral do carro, enquanto as vítimas eram atendidas. Somente após todos serem retirados é que se tentou dar uma solução para a alegoria. Primeiro, a ideia era encaixar o carro no Espaço Jamelão, o primeiro recuo de bateria, na área de armação. Mas a diferença de tamanhos – a alegoria tinha mais de dez metros, contra os sete do espaço. Mesmo fora de ordem, o carro seguiu até o final do desfile.
A Unidos da Tijuca fechou o desfile com um minuto a mais que os 75 permitidos e irá perder pontos em vários quesitos. A escola trazia para a Avenida Marquês de Sapucaí um enredo sobre a música norte-americana.