A tecnologia ajudou a salvar a vida de uma recém-nascida na cidade de Rzeszow, na Polônia. A mãe fez acompanhamento médico durante toda a gestação, e nada foi identificado, mas ao nascer, descobriram que a bebê tinha o equivalente a 1/5 do crânio faltando, um defeito congênito raro e grave, que deixa o cérebro exposto.
Com imagens detalhadas da cabeça da recém-nascida, feitas a partir de tomografias e ressonâncias magnéticas, foi realizada uma impressão 3D de dois crânios, em uma ação que durou cerca de 26 horas. Os modelos foram enviados ao hospital para que os médicos pudessem simular o procedimento.
Enquanto isso, a bebê foi mantida em isolamento em uma incubadora, já que o cérebro estava exposto. A alimentação com o leite materno foi feita por um tubo.
Já com todos os cenários estudados, os cirurgiões começaram o procedimento, construindo o tecido mole do crânio a partir de pele, músculo e gordura da própria criança. O caso aconteceu em fevereiro, mas só foi relatado agora.
?ukasz Krakowczyk, que liderou a operação, contou ao jornal britânico Daily Mail que, em 20 anos de experiência, nunca havia realizado um procedimento assim. Segundo ele, a bebê terá que passar por outros tratamentos enquanto seus ossos se desenvolvem, e novamente a impressão 3D será essencial para ajudar as equipe médica.
