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Ameaça à feira de Olhos d’Água

Os defensores da feira agora tentam tombar a Praça Santo Antônio e registrar a Feira do Troca como Bem Imaterial.

Eduardo Brito

21/11/2023 20h56

Uma decisão da Arquidiocese de Anápolis, à qual é subordinada a Paróquia de Olhos d’Água, distrito de Alexânia a 90 quilômetros de Brasília, passou a comprometer uma tradição de 49 anos.

A Feira do Troca, que acontece desde 1974 na Praça Santo Antônio, no centro da cidade, terá de se deslocar para uma rua paralela, porque o padre Cleyton Francisco Garcia decidiu construir estações da Via Sacra no espaço público em frente ao templo.

A Igreja alega que o terreno, onde antes existia um gramado no qual eram montados os palcos para apresentação de atrações e as barracas dos participantes da Feira, pertence à Arquidiocese. E que o grande número de pessoas – o Troca atrai de turistas do Distrito Federal e de cidades de Goiás, inclusive de Goiânia – perturba o sossego da Paróquia e contraria princípios da Igreja, porque pessoas consomem bebidas alcoólicas e ouvem música em alto volume, além de outras práticas “não cristãs”.

Os defensores da feira agora tentam tombar a Praça Santo Antônio e registrar a Feira do Troca como Bem Imaterial.

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