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Tutora de cão com hidrocefalia tenta conseguir na Justiça remédio à base de maconha

Uma advogada entrou com uma ação na Justiça para forneceram um medicamento à base de canabidiol para o tratamento de um cachorro

Redação Jornal de Brasília

23/06/2022 10h31

Foto: Arquivo pessoal

Nesta quarta-feira, 22, uma advogada entrou com uma ação na Justiça para que a União e o Estado do Ceará forneçam um medicamento à base de canabidiol para o tratamento de um cachorro que sofre de hidrocefalia em Fortaleza. A tutora do animal não pode pagar pela substância.

O remédio é feito com substâncias extraídas da maconha (cannabis) sido aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o tratamento em pessoas.

A importação de medicamentos à base de canabidiol está liberada no Brasil desde 2015. Os remédios são usados em pessoas no tratamento de dezenas de doenças, como artrite, epilepsia, esclerose múltipla e mal de Parkinson, além de ser utilizado para aliviar dores crônicas causada por cânceres. O medicamento, no entanto, só pode ser fornecido com receita médica.

Diagnosticado com hidrocefalia hipoplasia cerebral, o cão Valentim, da raça golden, sofre quase que diariamente com convulsões. A advogada animalista Cinthia Belino, que entrou na Justiça com o pedido do medicamento, disse que acompanhava a tutora de Valentim pelas redes sociais quando decidiu ajudar, já que ela não conseguia obter o medicamento em razão do preço caro e por não conseguir autorização para obter o remédio.

O uso de medicamento à base de canabidiol para o tratamento em Valentim foi prescrito pelo médico veterinário Felipe Pereira, que acompanha o animal desde agosto de 2021. Na prescrição, ele recomenda o tratamento canábico para que Valentim tenha qualidade de vida, “tendo em vista que o quadro clínico do paciente não teve resultados satisfatórios com a utilização de terapias convencionais.”.

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