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Tailândia avança projeto para castração química de condenados por crimes sexuais

A Tailândia está buscando introduzir um projeto para a castração química como meio de combater os crimes sexuais

Redação Jornal de Brasília

12/07/2022 10h37

Imagem: iStock

Após a aprovação de parlamentares aprovaram um projeto de lei para dar a alguns infratores o direito de escolher o procedimento em troca de uma pena de prisão reduzida, a Tailândia está buscando introduzir a castração química como meio de combater os crimes sexuais.

Na noite desta segunda-feira, 11, o projeto, aprovado pela Câmara em março, foi aprovado no Senado, onde ainda precisa de uma nova votação antes de ser endossado pelo rei e virar lei.

Pelo projeto, infratores considerados em risco de reincidência podem ter a opção de receber injeções que reduzem seus níveis de testosterona, em troca de um tempo de prisão mais curto, desde que passem pela aprovação de dois médicos.

A ideia do procedimento é diminuir o impulso sexual dos indivíduos, segundo o ministro da Justiça, Somsak Thepsuthin.

Os infratores seriam acompanhados por dez anos e também obrigados a usar pulseiras eletrônicas de monitoramento.

Dos 16.413 criminosos sexuais condenados libertados das prisões tailandesas entre 2013 e 2020, houve 4.848 que reincidiram, de acordo com dados do departamento de correções.

Se aprovada a lei, a Tailândia se juntaria a um pequeno grupo de países que utilizam a castração química, entre eles Polônia, Coreia do Sul, Rússia e Estônia, além de alguns estados dos Estados Unidos.

Jaded Chouwilai, diretor da Women and Men Progressive Movement Foundation, uma organização não governamental que aborda a violência sexual, disse que o uso da castração química não combateria o crime sexual.

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