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Pureza Roubada: PF prende suspeito de estuprar, gravar e compartilhar crime na internet

Os crimes eram gravados e, posteriormente, divulgados na internet

João Victor Rodrigues

27/09/2023 9h03

FOTO: ANDRE MELO ANDRADE/ESTADÃO CONTEÚDO

Na manhã desta quarta-feira (26), a Polícia Federal (PF) deu início à “Operação Pureza Roubada” com o propósito de proteger vítimas de estupros e outros abusos sexuais infantis. Os criminosos gravavam os delitos e, de forma perturbadora, os divulgavam na internet.

A ação policial envolveu a execução de um mandado de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão, todos emitidos pela 23ª Vara Federal, e ocorreu na cidade de Canindé, no estado do Ceará.

As investigações tiveram início a partir de uma denúncia recebida pela Organização Não Governamental (ONG) Nacional Center for Missing and Exploited Children (ONG NCMEC), que prontamente encaminhou a informação à Polícia Federal.

Conforme as investigações progrediram, foi constatado que estavam ocorrendo estupros, além do armazenamento e compartilhamento de conteúdo ilícito envolvendo crianças. Até o momento, foram identificadas três vítimas desses crimes terríveis.

Os trabalhos da PF apontaram indícios que indicam a autoria criminosa, sugerindo que os estupros, a produção de imagens, o armazenamento e o compartilhamento ilícito das mídias tiveram origem em uma pessoa investigada na cidade de Canindé (CE).

O principal suspeito, um indivíduo de 20 anos, foi preso na manhã desta quarta-feira (27), enquanto outro investigado, de 40 anos, é alvo de mandado de busca e apreensão.

Os indivíduos sob investigação podem responder por estupro de vulnerável, bem como pela produção e disponibilização de mídias que envolvem crianças ou adolescentes, crimes que somam penas de até 33 anos de prisão.

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