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Profissional de educação física morre de Covid-19

“Ele era uma pessoa ativa, fazia academia, não tinha comorbidades”, esse é o relato do melhor amigo do Michael Jefferson

Redação Jornal de Brasília

18/03/2021 8h04

Foto: Arquivo Pessoal

“Ele era uma pessoa ativa, fazia academia, não tinha comorbidades”, esse é o relato do melhor amigo do Michael Jefferson, profissional de educação física de 35 anos que faleceu após complicações da Covid-19. De acordo com informações do G1, ele ficou 15 dias internado em um Hospital Municipal em São Paulo.

“Ele era muito novo, e foi tudo muito rápido. Essa doença maldita levou meu filho”, desabafou Barbara de Jesus, de 50 anos, mãe de Michael.

O melhor amigo de Michael, Clóvis Alves, contou que o acompanhou desde os primeiros sintomas. “Ele começou a sentir os sintomas no dia 24 de fevereiro. No dia 27, fui com ele na UPA Central, ele fez o teste de Covid, que só sairia em dez dias, deram medicamentos para ele e foi para casa”, contou.

Clóvis afirmou que foi até a casa de Michael ver seu estado, no primeiro dia. O amigo reparou que o colega estava com falta de ar e acionou o Samu – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.

De acordo com Clóvis, o primeiro teste rápido do colega deu negativo para a Covid. “Lá no hospital, ele fez tomografia e tomou soro. Logo depois, o médico veio e disse que ele estava com o coronavírus, e que seu pulmão estava bem debilitado, e o internou”, conta.

“Eu vi meu filho com oxigênio, vi ele entubado, e depois vi ele morto. A imagem não sai da minha cabeça de jeito algum, o caixão lacrado, com um papel escrito ‘com Covid-19’”, desabafou a mãe por não ter um enterro digno para o filho.

Michael Jefferson se formou recentemente na faculdade de Educação Física e iria começar a trabalhar em uma escola da cidade. O profissional deixa dois filhos, um menino de 9 e uma menina de 6 anos.

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