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Professor é investigado por suspeita de assediar alunas adolescentes dentro de escola estadual

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito, um homem de 66 anos, que não teve o nome divulgado, teria praticado os abusos dentro da escola

Redação Jornal de Brasília

23/11/2022 9h19

Foto: Reprodução/Google Street View

Um professor é investigado pela Polícia Civil, no Recife, por suspeita de assediar três alunas adolescentes, na Escola Estadual Pintor Lauro Villares, no bairro dos Torrões, na Zona Oeste da capital.

Segundo testemunhas, o professor é temporário e está na escola desde o dia 10 deste mês. Os abusos aconteceram durante as duas semanas em que ele lecionou na escola, que fica na comunidade Roda de Fogo. Ele é investigado por importunação sexual e outros crimes, que não foram divulgados.

As testemunhas relataram, ainda, que o professor passava pelas alunas “roçando” nelas nos corredores e nas salas de aula, e trabalhava com o zíper da calça aberto. Uma das vítimas contou à mãe que o suspeito ficou na porta da sala para que, ao ir no banheiro, ela fosse obrigada a passar próximo a ele.

As alunas contaram às mães e, com isso, as responsáveis foram à direção, e depois ao Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), no bairro da Madalena, na Zona Oeste do Recife. A denúncia foi feita na terça-feira (22) e confirmada nesta quarta-feira (23) pela Polícia Civil.

Por meio de nota, a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco informou que está acompanhando o caso, e que, antes de ir à delegacia, o Conselho Tutelar foi acionado pela gestão escolar.

“O professor envolvido foi afastado da escola e, após a conclusão da investigação, poderá ter o contrato cancelado. Outro professor será enviado para dar continuidade ao calendário letivo da disciplina”, afirmou a SEE.

A secretaria também disse que “repudia qualquer tipo de atitude que configure crime, e que preza pelo bem-estar da comunidade escolar dentro das instituições de ensino. Além disso, a Escola Estadual Pintor Lauro Villares promove ações e projetos de prevenção de conflitos, enfrentamento à violência, bom relacionamento, respeito e paz”.

Testemunhas que não se identificaram disseram que a direção da escola teria feito uma reunião com as adolescentes, sem a presença dos responsáveis.

Nas redes sociais, circula uma mensagem em que a gestão teria dito que não tentou “abafar” o caso e que ouviu as adolescentes sem as mães por causa de incompatibilidade de horários, além de apontar que não conhecia o professor previamente.

“Se só tomei conhecimento ontem [segunda] foi porque ninguém me procurou antes. Se as alunas nos procuraram, é porque têm confiança em nosso trabalho. Estou nesse momento na delegacia como testemunha para fazer meu papel”, afirma a pessoa responsável pela gestão, segundo a mensagem.

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