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Professor de educação física perde R$ 28,6 mil em golpe

O professor de educação física narrou que o incidente aconteceu enquanto ele se dirigia ao trabalho em uma academia

Redação Jornal de Brasília

14/09/2023 9h53

Foto: Arquivo Pessoal

Um professor de educação física, Fernando Sanchez Prado, enfrentou um considerável prejuízo financeiro no valor de R$ 28,6 mil após criminosos invadirem e esvaziarem sua conta bancária em Santos, no litoral de São Paulo. A vítima relatou que o incidente ocorreu após ele atender uma ligação suspeita.

Segundo Fernando, ao procurar a Caixa Econômica Federal em busca de reembolso, a instituição informou que, devido ao problema ter ocorrido em seu celular, a quantia não poderia ser restituída.

O professor de educação física narrou que o incidente aconteceu enquanto ele se dirigia ao trabalho em uma academia. “Recebi uma ligação alegando ser da Caixa, mencionando que havia algumas transações via Pix provisionadas para uma pessoa desconhecida. Eu neguei e desliguei o telefone”, lembrou.

No entanto, a mesma alegação foi repetida em uma segunda ligação, na qual Fernando não conseguiu encerrar a chamada. Preocupado, ele acessou o aplicativo bancário durante a ligação, embora não tenha compartilhado informações pessoais. “Eu não conseguia acessar o aplicativo antes da ligação. Quando a chamada foi encerrada, vi que todo o dinheiro de minha conta corrente e poupança havia sido retirado. Fiquei sem nada”, lamentou Fernando.

Apesar da perda financeira, o professor continuou a dar aula na academia naquele momento, já que estava comprometido com seus alunos. “Minha sala estava cheia de alunos. Comecei a dar aula sabendo que não tinha mais nada em minha conta bancária”, disse ele.

Posteriormente, Fernando registrou um boletim de ocorrência por meio de uma delegacia eletrônica e, no dia seguinte, compareceu a uma agência da Caixa. Lá, ele identificou que todo o dinheiro de sua poupança havia desaparecido em uma única transferência, e o valor de sua conta corrente, incluindo o cheque especial, foi transferido via Pix para uma conta desconhecida. “O dinheiro entrou e saiu instantaneamente”, relatou.

Diante disso, Fernando solicitou uma contestação, mas recebeu um SMS solicitando sua presença em uma agência. No entanto, ao comparecer, foi informado de que a Caixa se recusou a reembolsá-lo, alegando que o problema estava relacionado ao seu celular. O professor, perplexo com a situação, enfatizou que mantém práticas seguras com sua conta bancária e nunca clicou em links suspeitos.

Fernando, cliente de longa data do banco, tentou encerrar sua conta após o incidente, mas descobriu que não podia fazê-lo, pois o saldo negativo se estendia ao limite do cheque especial. Ele destacou que sempre manteve um perfil financeiro cauteloso, usando o dinheiro em pequenas quantidades. “De repente, minha poupança e minha conta, incluindo o cheque especial, foram zerados, e eles acham isso normal?”, questionou o professor, que é aposentado pela prefeitura, mas também ministra aulas em academias particulares.

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