Menu
Na Hora H!

Polícia prende quadrilha de golpe do empréstimo consignado no Rio de Janeiro

A quadrilha foi localizada nesta terça-feira (4), em um escritório de um shopping no bairro Alcântara, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio

Redação Jornal de Brasília

05/10/2022 17h05

Foto: Imagem ilustrativa

Felipe Nunes

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu 14 integrantes de uma quadrilha especializada em aplicar golpes do falso empréstimo consignado. De acordo com as investigações, as principais vítimas eram idosos e beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

A quadrilha foi localizada nesta terça-feira (4), em um escritório de um shopping no bairro Alcântara, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio. O espaço funcionava como uma espécie de call center.

Segundo os agentes, os criminosos se passavam por operadores de telemarketing e entravam em contato com as vítimas informando que o crédito consignado que elas haviam contratado já estava disponível para saque. Os bandidos tinham um roteiro que simulava diálogos para ajudar a enganar as vítimas.

Quando a vítima dizia que não tinha pedido o crédito, recebia orientações do falso operador de telemarketing para cancelar o contrato.

Por telefone, os criminosos pediam para que enviasse uma selfie segurando o documento com foto. Depois, enviavam um link e orientavam a vítima a realizar a assinatura digital para cancelar o suposto consignado.

Os golpistas usavam a assinatura e a cópia dos documentos para fazer empréstimos consignados em instituições bancárias. Ainda de acordo com a polícia, as vítimas só descobriam o crime quando o valor passava a ser descontado do benefício.

De acordo com as investigações, para concluir o golpe, os autores informavam que caso caísse qualquer quantia na conta, o beneficiário deveria desconsiderar e fazer o estorno por meio de pagamento de um boleto. “Dessa forma, o valor era depositado na conta de um laranja”, informou a Polícia Civil, que não detalhou o total desviado pela quadrilha.

Também foram apreendidos documentos e 40 computadores, que passarão por perícia para ajudar a identificar possíveis vítimas. Os suspeitos vão responder por associação criminosa.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado