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Polícia liberta mulher que era mantida em cárcere e agredida pelo ex

Segundo a polícia, o suspeito foi preso em flagrante

Redação Jornal de Brasília

28/02/2023 9h27

Foto: Divulgação/COC

As equipes do Batalhão Rural, com apoio da Inteligência do Comando de Operações do Cerrado (COC), libertaram uma mulher que era mantida em cárcere privado e agredida pelo ex-companheiro, na noite dessa segunda-feira (27), em Goianira, na Região Metropolitana da capital.

O resgate aconteceu após mais de 20 horas em cárcere. Conforme o tenente Brunno Arantes, a família relatou o desaparecimento da mulher à polícia e foi feito um levantamento de inteligência que levou até o ex-marido da vítima.

A polícia encontrou o endereço dele e fez o monitoramento por algumas horas. Como não houve movimento, a equipe precisou arrombar o portão para entrar na residência.

Dentro da casa os policiais encontraram o suspeito e a atual dele, que não participou do sequestro da mulher, mas estava ciente que ela estava lá e também foi encaminhada para a delegacia.

Os policiais registraram o momento que encontraram a vítima. Ela foi achada em um cômodo do fundo com várias marcas de agressão. No quarto que a mulher estava trancada tinha uma marmita no chão, uma banana, uma garrafa de água e uma corda.

Sequestro


A vítima e o ex-marido tiveram um relacionamento por 8 anos e estavam separados desde o final do ano passado. Ela se mudou para Araguapaz com os filhos para ficar longe do ex-companheiro.

Ele, inconformado com o término, criou um perfil falso nas redes sociais e marcou um encontro com a ex-mulher em uma praça de Araguapaz. A vítima contou a polícia que chegou na praça e bicicleta e ao ver ex-companheiro tentou correr.

“Eu corri dele e ele me alcançou, me deu uns murros na cabeça, me jogou no porta-malas e me levou para uma estrada de chão”, relatou.
O homem viajou com a mulher vendada e amarrada por horas, até chegar em Goianira. A mulher contou aos policiais que viveu momentos de terror e achou que seria morta.

“Eu pedia pelo amor de Deus para ele não me matar” , disse.

Exames

Após ser liberta, a mulher realizou o exame de corpo de delito, que apresentou escoriações, hematomas e marcas de amarração nas mãos e nas pernas.

A vítima já tinha algumas medidas protetivas abertas contra o ex e a polícia acredita que se ela não tivesse a resgatado, ela teria sido morta pelo ex-companheiro.

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