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Pernambuco registra casos de superfungo e restringe atendimentos em dois hospitais

Os homens já estavam internados devido a outras motivações e não apresentam efeitos clínicos decorrentes do fungo

FolhaPress

23/05/2023 15h41

Foto: Divulgação

José Matheus Santos

Dois casos do superfungo Candida auris foram confirmados pela Secretaria de Saúde de Pernambuco. Os pacientes estão internados em hospitais da rede estadual de saúde. O anúncio foi feito nesta segunda (22).

Os dois homens estão internados no Hospital Miguel Arraes, em Paulista, na região metropolitana do Recife, e no Hospital Tricentenário, em Olinda, na mesma região. Eles possuem 48 e 77 anos, respectivamente.

Os homens já estavam internados devido a outras motivações, segundo a secretaria, e não apresentam efeitos clínicos decorrentes do diagnóstico do fungo.

O governo investiga se os casos têm origem nos próprios hospitais ou se os pacientes foram infectados em ambientes externos antes de serem internados

A Secretaria de Saúde decidiu restringir o atendimento para novos pacientes para evitar a propagação do fungo dentro dos dois hospitais.

A pasta também disse, por meio de nota, que fez ações de limpeza e desinfecção de ambientes, além de busca por novos casos em pessoas que estiveram no mesmo ambiente de circulação dos dois pacientes. Até o momento, nenhum caso novo foi identificado a partir dos resultados disponíveis, segundo o órgão estadual.

A liberação para novos atendimentos acontecerá apenas se for os resultados derem negativo para a presença do fungo nas pessoas que circularam nos espaços, de acordo com a Secretaria de Saúde.

A Candida auris é um fungo que pode causar infecções invasivas, graves e associadas à alta mortalidade, podendo apresentar características de multirresistência e levar à ocorrência de surtos em serviços de saúde.

De acordo com a Secretaria de Saúde de Pernambuco, o mecanismo de transmissão do superfungo dentro dos serviços de saúde ainda não é totalmente conhecido.

“No entanto, evidências iniciais sugerem que ela se dissemina por contato dos internados com superfícies ou equipamentos contaminados de quartos de pacientes infectados”, diz a pasta, que afirma ainda ser fundamental reforçar as medidas de prevenção e controle, como higiene das mãos e limpeza e desinfecção do ambiente e de equipamentos.

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