PCDF prende quadrilhas que brigavam por posse ilegal de terra pública
Nesta quarta-feiram 18, a PCDF desarticulou duas quadrilhas que efetuavam o parcelamento irregular de terrenos em Sobradinho

Na manhã desta quarta-feiram 18, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desarticulou, por meio da Operação Terra Livre, duas quadrilhas que efetuavam o parcelamento irregular de terrenos no Polo de Cinema de Sobradinho.
Essa operação é conduzida pela 13ª Delegacia de Polícia, em Sobradinho. Estão sendo cumpridos quatro mandados de prisão e onze de busca e apreensão.
Conforme as investigações, foi descoberto que os grupos brigam pela posse ilegal de terras que pertencem à Terracap sendo destinadas à concretização do Polo de Cinema. Trata-se, ainda, de área de proteção ambiental e proteção manancial.
“Ainda que a ocupação estivesse ocorrendo de forma autorizada, notamos que os grupos rivais estavam realizando parcelamento irregular, em glebas abaixo de dois hectares”, disse o delegado-chefe da 13ª DP, Hudson Maldonado.
Os policiais constataram, que mesmo a ocupação estivesse ocorrendo de forma “autorizada”, os grupos rivais estariam realizando parcelamento irregular em glebas abaixo de dois hectares. Os grupos efetuavam ameaças com arma de fogo e também realizavam ocorrências policiais fraudulentas, imputando crimes uns aos outros.
Integrantes dos bandos ligavam no 190 e simulavam situações flagranciais para que o grupo rival fosse prejudicado.
As duas quadrilhas tentavam simular a permanência no local, há vários anos, o que denominavam de “novatos de boa-fé”. Faziam “gambiarras” de energia além de instalações hidráulicas que ameaçavam os recursos hídricos da área.
Os agentes aprenderam celulares, documentação, carimbos de cartórios e de atividades relacionadas à legalização fraudulenta de documentos.
De acordo com a delegacia, as duas organizações também tentavam se infiltrar no meio político com o objetivo de conseguir favorecimentos.
Os integrantes dos dois grupos, caso sejam condenados, podem pegar de 7 a 22 anos de reclusão pela prática de associação criminosa, parcelamento irregular do solo e crimes ambientais. Três suspeitos estão foragidos.
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