Da redação
[email protected]
Um homem de 43 anos, procurou a polícia nesta terça-feira (8), após o filho de oito anos não ser autorizado a ir ao banheiro e pedir que o pai o buscasse na escola para que pudesse fazer as necessidades fisiológicas.
O professor Michel Estadulho contou que o filho estava com o celular porque a esposa havia feito uma viagem à trabalho, e instruiu o filho a usar o aparelho somente em emergências. Foi quando recebeu a mensagem e foi para a escola.
Michel disse que recebeu a mensagem por volta das 16h30. Ao chegar no local ele foi recebido pela professora que questionou em voz alta por que o aluno havia usado o telefone, já que é proibido o uso durante as aulas. O professor disse ainda que o filho tem o hábito de lavar-se quando evacua e por isso não costuma fazer necessidades fisiológicas na escola, portanto, o fato do menino ter pedido a ele que fosse buscá-lo foi uma “emergência, algo que qualquer pessoa está sujeita”.
Em seguida, o professor disse que chamou o filho para ir embora, quando foi barrado pela professora que teria argumentado que o aluno não iria se ausentar da sua aula. O pai saiu com o menino, deixou-o no carro e foi até a coordenação da escola informar o ocorrido.
Durante esse tempo, a criança evacuou na bermuda e começou a chorar. Em seguida, Michel foi até a delegacia, onde foi instruído a levar a criança para casa, e depois retornou para registrar o boletim de ocorrência.
Michel disse que o filho se sentiu culpado pela situação e ficou abalado ao ver a professora questionando-o na frente dos colegas sobre ter usado o celular.
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (Sed), informou que por intermédio da Coordenadoria de Gestão Escolar (Coges), entrou em contato com a direção da EE Coronel Alves Ribeiro e foi informada que, em momento algum, o estudante comunicou à professora o desejo de sair da sala para ir ao banheiro.
O caso ocorreu em Aquidauana-MS.