O Instituto de Criminalística (IC) emitiu um laudo concluindo que os restos mortais encontrados no quintal de uma casa em Ilha Comprida, litoral de São Paulo, pertencem a Agata Gonzaga Peixoto Ferreira, de 17 anos. A jovem estava desaparecida há mais de um ano.
Na época da descoberta as investigações indicaram que a vítima poderia ter sido enterrada no quintal, e a polícia utilizou uma retroescavadeira para desenterrar a ossada.
O delegado da Delegacia Sede de Ilha Comprida, Carlos Eiras, informou que o caso foi encerrado com a conclusão do inquérito na última segunda-feira (19), e foi solicitada a prisão preventiva do pai da vítima, que já estava sendo procurado pela prisão temporária decretada após a descoberta dos restos mortais.
Segundo Eiras, devido à condição da ossada, não foi possível determinar evidências de violência sexual nem a causa exata da morte. A identificação conclusiva só será possível após a captura do suspeito. O laudo do IC, finalizado em 5 de junho deste ano, confirmou que os dados genéticos do cadáver eram compatíveis com os da mãe biológica de Agata.