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Nível do Rio Juruá segue em alta e atinge cerca de 28 mil pessoas em Cruzeiro do Sul

Segundo os dados, 1.488 pessoas foram removidas de suas casas e encaminhadas para abrigos, casas de parentes ou aluguel social

Redação Jornal de Brasília

28/02/2022 15h43

Foto: Arquivo/Corpo de Bombeiros

Em Cruzeiro do Sul, cidade do interior do Acre, cerca de 28 mil moradores foram atingidas pela cheia do Rio Juruá. As informações são do Corpo de Bombeiros.

Segundo os dados, 1.488 pessoas foram removidas de suas casas e encaminhadas para abrigos, casas de parentes ou aluguel social. Aproximadamente sete mil famílias foram diretamente afetadas pela alagação.

O manancial marcou 13,90 metros na medição desta segunda-feira, 28, às 6h, e continua acima da cota de transbordo. No total, 50 famílias foram levadas para abrigos públicos, totalizando 213 pessoas.

Entre os abrigos estão:

  • Escola Thaumaturgo de Azevedo
  • Escola Maria da Conceição
  • Escola Corazita Negreiros
  • Escola Marcelino Champagnat
  • Creche Margarida Pedreira – onde estão 2 famílias que testaram positivo para Covid-19.
  • Escola Craveiro Costa
  • Escola Maria Lima

Conforme os bombeiros, 320 famílias estão desalojadas e foram levadas para casas de parentes.

A expectativa é que o nível permaneça subindo por conta das chuvas que atingem a região. Equipes do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil Municipal atuam na remoção das famílias e acreditam que até o final do dia mais pessoas devem ser levadas para abrigos.

Bairros alagados na cidade:

  • Lagoa
  • São Salvador
  • Manoel Terças
  • Beira Rio
  • Várzea
  • Miritizal
  • Cruzeirinho
  • Remanso
  • Saboeiro
  • Olivença
  • Cobal

De acordo com a Defesa Civil, 14 comunidades rurais também estão inundadas pela cheia. São elas:

  • Tapirí
  • Boca do Môa
  • Praia Grande
  • Nova Aliança
  • Variante
  • Comunidade Florianópolis
  • Humaitá do Môa
  • Laguinho
  • Tatajuba
  • Mujú
  • Uruburetama
  • Estirão do Remanso
  • Estirão do São Luiz
  • Praia da Amizade

Seis localidades totalizam com a energia elétrica cortada para evitar acidentes por conta da alagação. Entre eles: Lagoa, Miritizal, Cruzeirinho, Comunidade Florianópolis, Boca do Môa e Comunidade Nova Aliança.

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