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Mulher que usou barra de ferro para espancar homossexual é presa

No registro, que foi postado nas redes sociais, a suspeita alega ser uma “serva de Deus” e que a vítima teria que morrer devido à sua orientação sexual

Redação Jornal de Brasília

30/06/2020 11h49

Uma mulher, de 42 anos, foi presa nesse domingo (28) acusada de homofobia contra um funcionário de uma agência de viagem. Ela também responderá pelos crimes de ameaça, dano, injúria mediante preconceito, lesão corporal e tráfico de influência.

O caso aconteceu em Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá-MT. Um vídeo flagrou o momento da agressão. No registro, que foi postado nas redes sociais, a suspeita alega ser uma “serva de Deus” e que a vítima teria que morrer devido à sua orientação sexual.

A polícia foi acionada às 13h30 para deter a suspeita. De acordo com o chamado, a mulher estaria agredindo o funcionário de uma agência de viagem e danificando o estabelecimento.

À polícia, o homem que foi vítima da agressão relatou que a suspeita foi até o local para comprar uma passagem. No entanto, ela não estava respeitando o distanciamento recomendado pelas autoridades sanitárias para a prevenção da Covid- 19. Ao ser alertada, a suspeita passou a agredir o funcionário, além de danificar os objetos da empresa.

A suspeita ameaçou de morte o funcionário e o ofendeu com palavras como “veadinho, bicha, odeio veado, vou te matar e veado não entra no céu”, além de proferir outros diversos comentários homofóbicos.

Em seguida, para fugir da agressora, o homem entrou novamente na loja, mas foi seguido pela suspeita, que portava uma barra de ferro.

Pessoas que passavam pelo local, em uma rodoviária, gravaram a agressão, em frente ao local de trabalho da vítima. Com a chegada da polícia, a suspeita foi presa e conduzida à Central de Flagrantes.

 

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