Tatiane Monfardini, de 38 anos, parou de receber o auxílio-doença pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ela sofreu uma grave infecção na perna e precisou ter o membro amputado. Tatiane, que está desempregada, luta para reaver o benefício, congelado desde outubro deste ano.
Desde que passou a sofrer com infecções constantes nos pés, Tatina era beneficiária do INSS. Ela relatou ao Portal G1 que até 2018 ainda tinha esperança de voltar a trabalhar. No final de 2019, por conta da infecção, ela não conseguiu comparecer à perícia no dia do agendamento, para continuar recebendo o benefício. Além disso, com o agravamento do seu estado clínico de saúde, ela teve a perna amputada em novembro daquele ano.
O auxílio-doença é uma prestação previdenciária paga pelo INSS aos segurados que estejam incapacitados temporariamente para o trabalho ou atividades habituais por motivo de doença ou de acidente, por mais de 15 dias consecutivos.
“O médico disse que eu poderia adquirir uma prótese para voltar a trabalhar, então, autorizou o benefício até junho. Porém, sempre que eu ligava para tentar resolver a situação, me falavam para aguardar e prorrogavam o auxílio mensalmente, sem solução. Agora em novembro, ele foi congelado”, relatou Tatiane ao Portal G1.
Desempregada, Tatiane cantou que o dinheiro que recebia era utilizado para alimentação. Além disso, ela sofre de diabetes e com frequentes infecções na perna.
“Estou ficando na casa de uma conhecida. Ela não consegue vender e nem alugar, porque eu estou aqui”, finaliza.
O Conselho de Recursos da Previdência Social informou, por meio de uma nota, que o recurso foi indeferido por perda de objeto. De acordo com o conselho, isso ocorreu porque Tatiane já havia conseguido a prorrogação e renunciado ao recurso. De acordo com o órgão, Tatiane obteve a prorrogação do benefício até 13 de novembro. No entanto, isso não impede que ela entre com novo pedido solicitando o benefício.