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Mulher perde movimentos dos braços temporariamente depois de ser agredida pelo companheiro

A vítima, de 37 anos, foi agredida com socos e com um pé de cabra, e perdeu o movimento dos braços temporariamente

Redação Jornal de Brasília

17/02/2022 9h53

Foto: Arquivo pessoal

Uma mulher de 37 anos precisou passar por uma cirurgia na cabeça depois de ser agredida pelo companheiro em Cananeia, litoral de São Paulo. A vítima foi agredida com socos e com um pé de cabra, e perdeu o movimento dos braços temporariamente.

A mãe da vítima, Lurdes Aparecida dos Santos, 55, está inconformada com a situação pela a qual a filha, Angélica Maciel, se encontra.

“Eu olho a foto [da filha] e não me conformo. Não imaginava ver ela assim. Dói em mim, também, porque foi muita crueldade. A gente que é mãe não aguenta ver. Cheguei a apagar as fotos do celular”, contou Lurdes ao g1.

Angélica está internada em um hospital na região do Vale do Ribeira, mas é moradora de Ariri, na zona rural da cidade de Cananeia.

As agressões contra a mulher teriam começado quando o casal estava em um quiosque.

“Ele foi até em casa batendo nela. Foi batendo com socos, e falou que ia matar. Ele ainda pegou um pé de cabra e bateu na cabeça dela. Ela caiu, desmaiada, e acho que ele pensou que realmente tinha matado, porque tinha muito sangue, e saiu de casa. Horas depois, ela levantou, toda ensanguentada, e enrolou uma toalha na cabeça. A Angélica foi para a casa da filha dela, e um vizinho chamou uma ambulância, que levou para o Centro. Os médicos disseram que, se demorassem mais meia hora, ela teria morrido”, explica a mãe.

Conforme afirmou Lurdes, não foi a primeira vez que o companheiro da filha a agrediu. A última, que aconteceu no último domingo, 13, foi a pior delas.

“Ele não dá sossego. Eles brigavam demais, separavam e voltavam”, diz.

Depois de passar alguns dias em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a vítima passou por uma cirurgia na cabeça, por conta da pancada que recebeu com o pé de cabra.

“Ela não consegue falar. Também não consegue assinar nada, porque paralisou os braços. Está viva por milagre”, desabafa a mãe.

Na Delegacia Sede de Cananeia, um boletim de ocorrência foi registrado.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) disse ao g1 que a autoridade policial irá se inteirar dos fatos, “para iniciar as diligências pertinentes”.

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