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Mulher é presa suspeita de mandar matar marido na BA

José Vicente de Cerqueira Sena, de 40 anos, estava tomando banho quando foi surpreendido com os disparos

Redação Jornal de Brasília

13/09/2023 18h21

Foto: Reprodução

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

Uma mulher foi presa após a Polícia Civil da Bahia ter acesso a imagens de câmeras de segurança que mostram ela abrindo o portão da própria casa para um homem entrar e atirar no marido. O crime aconteceu no município de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, a 953 km de Salvador.

José Vicente de Cerqueira Sena, de 40 anos, estava tomando banho quando foi surpreendido com os disparos. Ele chegou a ser socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para uma Unidade de Pronto Atendimento, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na última quarta-feira (6).

A esposa prestou depoimento à polícia, que desconfiou das declarações apresentadas. Segundo as investigações, ela havia cortado os fios das câmeras de monitoramento, mas os aparelhos continuaram funcionando.

Após a suspeita entregar o aparelho que gravava imagens de segurança da residência do casal, a polícia conseguiu entender a cronologia do crime.

Os vídeos mostram a mulher abrindo o portão para o assassino entrar. Nas imagens, ela aparece indicando o local onde o marido estava.

José Vicente é alvo de disparos, ainda dentro do banheiro, e sai correndo sem roupas pela rua. O vídeo mostra ainda o atirador e outro homem, que aguardava dentro do carro estacionado em frente ao imóvel, perseguindo a vítima, que tenta se esconder em um terreno.

A Delegacia Territorial de Luís Eduardo Magalhães autuou a mulher em flagrante pelo crime de homicídio qualificado. “As imagens do próprio sistema de videomonitoramento desmentiram o depoimento inicial da suspeita”, disse a Polícia Civil, em nota.

A corporação informou que ela teria confessado o envolvimento no crime, e disse que teria pago uma quantia para o executor. Segundo a polícia, as investigações prosseguem para identificar e prender outros envolvidos no delito.

Como a polícia não divulgou o nome da suspeita, a reportagem não conseguiu localizar a defesa dela. O espaço segue aberto para manifestação.

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