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Mulher denuncia ter pedido bebê após esperar 11 horas por parto

Depois de todo esse tempo, ela foi transferida para um hospital da cidade vizinha, porém, quando o médico fez a cesárea, a criança já estava morta 

Redação Jornal de Brasília

15/10/2019 8h07

Da redação
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Tereza Maria Veras, de 36 anos, que estava grávida de nove meses de um menino, denuncia que perdeu o bebê em um hospital após 11 horas de espera por atendimento. De acordo com ela, o serviço prestado foi ruim e só havia um médico na unidade. 

O caso ocorreu em Granja-CE. Em nota, a prefeitura afirmou que a gestante procurou o Hospital em trabalho de parto queixando-se de “perda de líquido”, sendo prontamente atendida pela enfermeira obstetra, que a manteve sob observação e tomou todas as condutas indicadas para o quadro clínico. 

A mulher buscou atendimento no hospital no último dia 9. Ela afirma que sentia muitas dores, mas mesmo assim, o parto não foi realizado de imediato na unidade. 

Tereza conta que chegou ao hospital por volta de 14 horas do dia 9 de outubro, sentindo muitas dores. Apenas duas horas depois fizeram o exame de toque e a deixaram em uma cama até quase 1 hora da manhã do outro dia. 

Explicou ainda, que as enfermeiras disseram para ela que o hospital só contava com um médico que estava realizando uma cesárea em outra paciente. Ela afirma que só por volta de 0H30 uma enfermeira decidiu que ela precisaria ser transferida. 

A mulher foi transferida para o Hospital de Camocim, que fica a 45 km de Granja. Ela chegou ao local por volta de 1h30 e o médico a atendeu prontamente, fez a cesariana, mas já retirou a criança sem vida. 

A prefeitura da cidade afirma que Tereza deixou o Hospital de Granja com sinais vitais estáveis, sem evidências de instabilidade hemodinâmica, com movimentos e batimentos fetais presentes, mantida sob cuidado supervisionado, através da ambulância do município. 

Tereza Maria diz que vai recorrer à Justiça. Conta ainda que ninguém do hospital explicou os motivos do que aconteceu. “ A morte do meu filho não passará impune”, disse.

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