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Motorista de aplicativo preso por se masturbar durante corrida é solto sem pagar fiança

Na decisão, a juíza Gisele Souza de Oliveira, determinou que o homem está proibido de exercer a atividade de motorista de aplicativo até liberação da Justiça

Redação Jornal de Brasília

08/08/2022 10h49

Foto: Banco de imagens

O motorista da Uber de 42 anos, preso por se masturbar enquanto transportava uma passageira, na tarde do último sábado (6) na Serra, na Grande Vitória, foi solto sem pagamento de fiança após Audiência de Custódia realizada neste domingo (7) no Centro de Triagem de Viana.

O homem foi encaminhado ao sistema prisional depois de ser autuado em flagrante por importunação sexual e resistência.

O suspeito também está proibido de sair da Comarca onde mora sem autorização e teve que se comprometer a comparecer a todos os atos do processo.

Prisão

De acordo com informações da Polícia Militar (PM), a passageira, de 21 anos, estava em uma corrida entre Vitória e Parque Residencial Laranjeiras, na Serra, quando percebeu que o condutor estava se masturbando.

A mulher compartilhou com familiares a sua localização em tempo real, e os parentes entraram em contato com o Ciodes, que enviou uma equipe da PM ao encontro do veículo na avenida Norte Sul.

Segundo os militares, o motorista obedeceu a ordem de parada, abaixou os vidros, mas não abriu o porta-malas.

Durante a abordagem, os policiais viram que o motorista estava com o zíper da calça aberto e com a genitália exposta. Os militares pediram que o homem descesse do carro, mas ele tentou levantar os vidros e fugir.

A polícia conseguiu impedir a fuga e os militares precisaram retirar o motorista à força do carro. Segundo os PMs, o homem negou-se a se colocar em posição de abordagem e tentou fugir novamente, sendo necessária a imobilização do suspeito.

A passageira contou aos policiais que o condutor não estava seguindo a rota determinada pelo aplicativo e que passava por ruas sem movimentação fazendo perguntas de cunho pessoal e pejorativo.

A vítima relatou à PM que, momentos antes da abordagem da polícia, o motorista tentou alcançar a mão dela e perguntou se ela queria masturbá-lo, mas não conseguiu puxá-la.

No carro, os policiais encontraram três comprimidos de estimulante sexual. O condutor foi levado para o Plantão Especializado da Mulher e depois encaminhado ao presídio.

O que diz a Uber

Em nota, a Uber repudiou o ocorrido e disse que o motorista teve sua conta desativada da plataforma. A empresa falou que vai colaborar com as investigações. Veja a nota na íntegra.

“A Uber repudia qualquer tipo de comportamento abusivo contra mulheres e acredita na importância de combater e denunciar casos de assédio e violência. O motorista parceiro teve sua conta desativada da plataforma assim que a empresa tomou conhecimento do episódio. A Uber se coloca à disposição para colaborar com as autoridades no curso das investigações.

A Uber defende que as mulheres têm o direito de ir e vir da maneira que quiserem e têm o direito de fazer isso em um ambiente seguro. Por isso, desde 2018 a empresa mantém o compromisso de participar ativamente do enfrentamento da violência contra a mulher e segue investindo constantemente em conteúdos educativos contra o assédio para motoristas.

Em conjunto com o Instituto Promundo, foi lançado o Podcast de Respeito e mais recentemente a Uber lançou uma campanha educativa de combate ao assédio também em parceria com o MeToo Brasil. Além disso, também em parceria com o MeToo, a plataforma possui um canal de suporte psicológico para apoiar vítimas de violência de gênero.

Segurança é uma prioridade para a Uber e inúmeras ferramentas atuam antes, durante e depois das viagens para torná-las mais tranquilas, como, por exemplo, o compartilhamento de localização, gravação de áudio, detecção de linguagem imprópria no chat, botão de ligar para a polícia, entre outros”.

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