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Mesmo sendo proibida, venda de cigarros eletrônicos continua no Brasil

A comercialização de cigarros eletrônicos no Brasil independentemente de sua composição e finalidade é proibida

Redação Jornal de Brasília

07/07/2023 8h41

Foto: Divulgação

A comercialização de cigarros eletrônicos no Brasil independentemente de sua composição e finalidade é proibida, porém, boa parte dos jovens brasileiros ainda faz uso desse produto. A proibição é determinada pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) número 46/2009 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em julho de 2022, a Anvisa manteve a proibição da importação e a venda dos DEFs, ou vapes, no Brasil, mas a compra continua ocorrendo pela internet e em pontos de venda do comércio, incluindo camelôs, além de ser bem famosos em festas e boates.

A Anvisa reiterou nesta quinta-feira (6) à Agência Brasil que a importação de DEFs, acessórios, refis e essências desses produtos é proibida no Brasil e o descumprimento da norma é passível de sanções. As penas previstas variam de advertência a multas, conforme a gravidade do fato e o porte da empresa. No caso de propaganda irregular, além das penalidades, as empresas são notificadas a retirar o site com conteúdo irregular da internet.

Segundo o acordo com relatório divulgado em maio do ano passado pelo sistema Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, pelo menos um a cada cinco jovens de 18 a 24 anos usa cigarros eletrônicos no Brasil.

A última pesquisa Covitel, desenvolvida pela organização global de saúde pública Vital Strategies e pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), mostra que os adultos jovens apresentaram as maiores prevalências de experimentação de cigarro eletrônico (19,7%) e de narguilé (17%), no país, no ano passado.

O consumo desses produtos é considerado moda no Brasil e segue comportamento observado em outros países, como Estados Unidos e Reino Unido, onde é permitida a comercialização.

Universidades

Além do trabalho de divulgação para ao público dos malefícios do tabagismo, em especial do cigarro eletrônico, junto a outros parceiros, como a Ecoponte, a Fundação do Câncer pretende expandir este ano as ações realizadas em universidades públicas e privadas, para sensibilizar professores, pais e alunos sobre como a questão do tabagismo é importante para a preservação da saúde.

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