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Menina engole bateria e fica 16 horas com objeto no corpo

Criança estava brincando com alguns objetos, quando decidiu “chupar” a bateria, e acabou engolindo. Quando soube, mãe da menina correu para o hospital

Redação Jornal de Brasília

21/02/2020 8h49

Uma criança de 7 anos engoliu uma bateria por volta de 16h de quarta-feira (19) e ficou cerca de 16 horas com o objeto no interior de seu corpo. A garota brincava sozinha com alguns objetos em casa, quando decidiu “chupar” a bateria, como se fosse uma bala, e acabou engolindo.

O caso aconteceu na casa da garota, no Guarujá, litoral de São Paulo. Quando engoliu o objeto, a criança logo contou para a mãe.

A mãe, Flávia Santos, 30 anos, explica como a garota deu a notícia. “Ela veio toda calma e disse: ‘mãe, acho que engoli a bateria’. Eu perguntei se ela achava ou se tinha certeza e, quando ela confirmou, fiquei desesperada. Saí correndo com ela”, conta, ao portal G1.

A partir daí, Flávia correu para uma unidade de pronto-atendimento. Na UPA, os médicos a transferiram para um hospital para receber uma endoscopia, mas a mãe foi informada que nenhuma unidade de saúde da cidade realizava esse tipo de exame em crianças.

O jeito, então, foi esperar a garota expelir o objeto de forma natural, pelas fezes. A menina se livrou da bateria por volta de 8h desta quinta (20), totalizando cerca de 16 horas com o item em seu corpo.

Menina é internada após engolir bateria. Foto: Arquivo Pessoal

Durante esse período, a menina passou por quatro exames de raio-x para saber como a bateria estava se movendo no sistema digestivo.

Apesar do susto, a criança passa bem. “No início, ela ficou assustada por conta da minha reação. Mas logo me acalmei e consegui passar tranquilidade para ela”, conta. 

Mel e aspargos

Também ao G1, o pediatra Ruy Pupo Filho dá duas dicas simples para evitar problemas quando um acidente como esses ocorrer. A primeira é tomar mel. “Ele envolve e protege a bateria. Dar uma boa colherada de mel e levar ao hospital imediatamente”, conta. Alimentos com fibra também podem ajudar. “Outra dica é comer alimentos com bastante fibra, como aspargos”, completa o especialista.

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