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Menina é acusada de assassinato por morte de bebê nascido de estupro

Na Malásia, a acusação de assassinato acarreta a pena de morte. Porém, os menores considerados culpados de crimes capitais podem cumprir uma sentença de prisão perpétua a critério do rei do país

Redação Jornal de Brasília

15/02/2022 13h49

Foto: Agência Brasil

Uma adolescente malaia foi acusada de matar seu bebê recém-nascido que, segundo a jovem, teria sido concebido de estupro. Nesta terça-feira (15), ativistas pediram que a acusada fosse libertada sob fiança.

A jovem de 15 anos foi detida na semana passada, depois que um bebê foi encontrado com facadas no peito em uma casa no Estado de Terengganu, segundo a polícia.

Na Malásia, a acusação de assassinato acarreta a pena de morte. Porém, os menores considerados culpados de crimes capitais podem cumprir uma sentença de prisão perpétua a critério do rei do país.

A menina alegou ter sido estuprada no ano passado por um homem de 20 anos cujo paradeiro permanece desconhecido, segundo as autoridades. A polícia iniciou uma investigação separada sobre o suposto ataque e pediu que o homem se entregasse.

A advogada da jovem, Nurainie Haziqah Shafii, disse que pediu fiança alegando ser menor de idade, mulher e doente, mas o tribunal negou o pedido sem dar uma razão.

A Procuradoria-Geral não respondeu imediatamente a um pedido de comentário enviado por e-mail.

A Comissão de Direitos Humanos da Malásia, conhecida como Suhakam, disse estar decepcionada com a decisão do tribunal de manter a menina sob custódia.

“(O tribunal) deveria considerar o estado de espírito da menina e garantir que ela fique detida no hospital”, disse o comissário da Suhakam, Noor Aziah Mohamad Awal, à Reuters.

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