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Menina de 7 anos é estuprada pelo marido da avó no Rio

De acordo com a polícia local, a menina tratava o suspeito como um parente, já que o agressor era casado com a avó da criança há quase 14 anos

Redação Jornal de Brasília

20/08/2020 7h53

O caso da menina de 10 anos que ficou grávida após ser violentada pelo próprio tio chocou o Brasil. A vítima passou por um procedimento para interromper a gestação e já saiu da unidade hospitalar. No entanto, casos similares continuam a ocorrer. No Rio de Janeiro, um homem de 60 anos foi preso, suspeito de estuprar a neta de sua companheira, nessa terça-feira (18). A vítima tem apenas 7 anos.

De acordo com a polícia local, a menina tratava o suspeito como um parente, já que o agressor era casado com a avó da criança há quase 14 anos. Ainda na terça-feira (18), por volta das 3h da madrugada, um tio da menina flagrou o suspeito abusando dela, na cozinha da residência onde a família mora. Na ocasião, o homem teria tentado obrigar a criança a colocar a boca em seu órgão sexual. O tio, de 17 anos, contou para a mãe da menina sobre o ocorrido e, em seguida, a mulher denunciou o agressor.

A mãe da menina relata que o suspeito era próximo à família e que todos o viam com um pai. O tio materno, que presenciou a agressão, relatou que o homem ainda tentou disfarçar o crime. Ao ser flagrado, ele fechou o zíper da calça e continuou fazendo café, como se nada tivesse ocorrido. Segundo as autoridades, o adolescente está muito abalado e seu relato à polícia foi muito consistente.

O homem negou o crime após ser detido. Ele alegou que a menina teria esbarrado nele, versão que foi descartada pela polícia. O preso foi autuado em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável, que tem pena de oito a 15 anos de prisão.

A Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) investiga o caso para descobrir se o agressor fez outras vítimas. A menina também será ouvida pela polícia em um procedimento especial voltado para crianças vítimas.

A mãe da vítima acredita que os abusos tenham começado há pouco mais de dois anos, quando a família se mudou para a casa da avó da menina, onde também morava o suspeito.

A vítima passou por um exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) e foi constatado que não houve penetração.

“Graças a Deus, o ato em si não ocorreu. É claro que está sendo muito traumático para ela, mas seria pior se a penetração tivesse acontecido. Isso me deixou um pouco aliviada e menos envergonhada. Porque parece que está todo mundo nos olhando torto, como se nós tivéssemos falhado. Mas não temos culpa da maldade do ser humano. Infelizmente, acontece onde menos esperamos. Os pais precisam estar muito atentos”, relatou a mãe da criança ao Portal Extra

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