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Major da PM é preso suspeito de estuprar duas irmãs de 11 e 12 anos

Vítimas foram sequestradas da casa da avó após a idosa ser amarrada 

Redação Jornal de Brasília

25/10/2019 10h50

Da redação
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Um policial militar foi preso nesta quarta-feira (23) suspeito de sequestrar e estuprar duas meninas de 11 e 12 anos. As meninas são irmãs e supostamente, foram sequestradas da casa da avó, abusadas e abandonadas logo depois. O crime ocorreu na terça-feira (22). 

O policial foi identificado como major da PM Cristiano Silva de Macena, de 45 anos. A defesa alega que o cliente foi orientado a se manter em silêncio, pois o defensor vai esperar a conclusão do inquérito para se pronunciar. 

O caso ocorreu em Rio Verde-GO. O advogado do suspeito conta que ele está arrependido e que o orientou a permanecer em silêncio e aguardar a conclusão do inquérito, pois não envolve contraditório efetivo, como no procedimento judiciário.

Em nota, a Polícia Militar informou que o policial está preso na carceragem da Academia da Polícia Militar, em Goiânia. Ainda segundo o comunicado, o suspeito está colaborando com as investigações e a denúncia está sendo apurada com mais absoluto rigor. 

O policial foi encontrado com ajuda de imagens de câmeras de monitoramento próximas à casa de onde as vítimas foram levadas. A caminhonete usada pelo PM foi vista no local com placa aparentemente adulterada. 

De acordo com a polícia, as vítimas disseram que o autor do crime usava uma meia-calça sobre o rosto para não ser reconhecido, mas que, por vezes, levantava-a e era possível ver a metade do rosto dele. 

Ainda de acordo com os registros, as irmãs disseram que foram levadas em uma caminhonete marrom e que o autor usou uma arma para ameaçá-las. Segundo as investigações, essa arma é a pistola da Polícia Militar que ele usava para trabalhar, também reconhecida pelas vítimas.

O mesmo policial chegou a ser denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF), junto com outros 16, por tortura, morte e ocultação de cadáver. A denúncia é de janeiro de 2018. 

O Ministério Público de Goiás, protocolou nesta quinta-feira (24), o pedido de conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva em desfavor do policial militar Cristiano Silva. 

O caso, de acordo com o PM, corre em segredo de justiça para preservar identidade das vítimas.

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