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Mães dividem leito e paciente aguarda três dias para retirada de bebê morto em hospital 

Em nota, direção do hospital diz que é referência em atendimento obstétrico e ginecológico 

Redação Jornal de Brasília

23/10/2019 14h01

Da redação
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Fotos e relatos de pacientes e familiares mostram o desespero de mulheres que buscam atendimento no Hospital da Mulher Mãe Luzia, a única maternidade pública do Amapá. Em um dos casos, duas mães que deram à luz recentemente dividem o mesmo leito. 

O registro foi feito pelo familiar de outras mulher, que perdeu o bebê de nove meses no sábado (19) e desde então aguarda na unidade, para o processo de retirada do feto. 

Júnior Costa Moraes, marido de Gabriela Souza Pinho, de 22 anos, diz que a companheira sofre de fortes dores e diz não entender a demora para o procedimento. Ele conta que Gabriela perdeu o bebê no sábado após sentir dores e ser levada ao hospital. Relatam também, que o médico informou que o coração do bebê não batia mais e que ele havia perdido a vida. 

A direção do hospital informou que desde sábado está acompanhando a jovem e que o procedimento para retirada do bebê atende critérios do Ministério da Saúde relacionados à indução ao parto natural com uso de medicamentos. 

“A direção entende a consternação da família pelo ocorrido, mas, reitera que o procedimento utilizado é o mais seguro para a paciente. No entanto, se não houver a evolução para o parto natural, entre 24 e 36 horas, será realizada a cesariana”, diz trecho da nota.

Sobre a ocupação do espaço de leito por duas mães, a direção reforçou que o espaço é referência no atendimento obstétrico e ginecológico para o Amapá, e que os últimos meses do ano são de maior demanda. 

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