Menu
Na Hora H!

Justiça do RJ mantém prisão de suspeito de assassinato e tortura

O acusado teria usado um martelo para cometer os assassinatos, além de torturar a ex-cunhada e tentar tirar sua vida

Redação Jornal de Brasília

26/09/2023 10h37

Foto: Reprodução

A Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter a prisão de David de Souza Miranda, suspeito de cometer um crime brutal em Senador Camará, Rio de Janeiro, no qual resultou na morte de duas crianças, incluindo sua própria filha. O acusado teria usado um martelo para cometer os assassinatos, além de torturar a ex-cunhada e tentar tirar sua vida. A tragédia culminou com a incineração de uma casa onde as três vítimas se encontravam.

Em uma audiência de custódia realizada na segunda-feira (25), o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) se manifestou a favor da manutenção da prisão de David e da conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva, ou seja, por tempo indeterminado. O crime chocante ocorreu na noite de sexta-feira (22).

A defesa de David, representada pela Defensoria Pública, solicitou sua liberdade alegando que o suspeito teria sido vítima de agressão por parte de um policial civil durante sua prisão. Além disso, argumentou que David é réu primário, sofre de uma doença psiquiátrica e possui residência fixa. Foi solicitado também atendimento médico e transferência para um hospital de custódia.

No entanto, a juíza Rachel Assad da Cunha optou por converter a prisão em flagrante em prisão preventiva, rejeitando o pedido de liberdade. Ela ressaltou que a denúncia de agressão policial ainda não havia sido devidamente investigada. Além disso, não foram apresentadas provas conclusivas de residência fixa e de atividade laboral lícita por parte do acusado.

A magistrada enfatizou que outras testemunhas ainda não foram ouvidas no caso, o que significa que a libertação de David poderia representar uma ameaça ao processo legal, já que as testemunhas poderiam se sentir constrangidas ao saber que o autor de um crime tão grave estaria em liberdade no mesmo ambiente.

A juíza também mencionou a aparente “frieza e desequilíbrio emocional” do suspeito, ressaltando que sua filha adolescente, que foi testemunha de parte do crime, expressou temor em relação ao pai devido ao seu comportamento desequilibrado.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado