Da redação
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A juíza e diretora Maíra Valéria Veiga de Oliveira, do Fórum de Iguaba Grande, na Região dos Lagos do Rio, negou que tenha determinado o uso de régua para medir as saias das advogadas no fórum da cidade.
A magistrada se pronunciou por meio de nota divulgada pela Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro. O pronunciamento ocorreu após a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) denunciar o caso à Corregedoria do Tribunal de Justiça, após receber uma série de denúncias de profissionais que atuam na região e fazem uma blitz no fórum da cidade. Na ocasião, uma das advogadas da OAB foi barrada por conta do tamanho da saia.
Em nota, a juíza diz que regulamentou orientações para o respeito ao decoro nas dependências do Poder Judiciário da região e esclareceu que a medida foi tomada em razão do uso recorrente de vestimentas inadequadas no local.
A Amaerj afirma que, de acordo com a magistrada, a presença de pessoas com roupas incompatíveis com o ambiente jurídico, até mesmo em trajes de banho, constrange operadores do Direito e jurisdicionados.
O Tribunal de Justiça informou que abriu o procedimento para apurar as denúncias e determinou que as magistrada prestasse esclarecimentos.
De acordo com a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Iguaba Grande, a medida tomada pela juíza provoca discriminação e é um ato que afronta as prerrogativas da advocacia feminina.
