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Jovem que ficou tetraplégica após ‘pegar jacaré’ pede ajuda para prosseguir com tratamento

Por causa da pandemia, jovem foi obrigada a interromper as sessões de fisioterapia e precisa realizar tratamento dentro de casa

Redação Jornal de Brasília

18/05/2020 8h45

A família de Karina Castellanos, de 25 anos, luta para conseguir que a jovem realize as sessões de fisioterapia em casa. Karina ficou tetraplégica após pegar um ‘jacarezinho’ em uma praia do litoral de São Paulo. Desde março, ela está afastada do tratamento, devido às medidas para conter a proliferação do novo coronavírus.

Karina foi com o namorado para Ilhabela, em fevereiro de 2019. No dia 28, ao mergulhar no mar para realizar uma manobra conhecida como ‘jacarezinho’, ela teve uma vértebra lesionada, o que a fez ficar tetraplégica.

Foto: Arquivo pessoal

A família de Karina precisou de ajuda para custear o tratamento da jovem, Através de uma campanha online, foi possível arrecadar R$ 90.544,09. O dinheiro foi usado para pagar as consultas médicas, a cadeira de rodas, as sessões de fisioterapia, os remédios e as fraldas.  O tratamento possibilitou que Karina recuperasse parte dos movimentos.

No entanto, por causa da pandemia, a jovem foi obrigada a interromper as sessões. A única alternativa é realizar o tratamento dentro de casa, mas as condições financeiras da família não são favoráveis. A casa necessita de adaptações e,  para isso, os familiares de Karina decidiram criar uma nova vaquinha online.

“Estamos buscando fisioterapia em casa, que é a medida mais segura devido ao vírus. Em dois meses, conseguimos arrecadar R$ 20 mil, mas ainda falta muito para conseguir complementar. Queremos que ela continue a fazer o tratamento aqui em casa pelo menos, para que ela não perca o que já conquistou. O médico disse que, depois de dois anos, acaba ficando crônico, e fica mais complicado para melhorar os movimentos dela”, explicou Tereza Castellanos, a mãe de Karina, ao Portal G1.

Tereza  explica que eles precisam de cerca de R$ 112 mil para reformar a casa, R$ 33.800 para os equipamentos que possibilitam a mobilidade e que auxiliam na fisioterapia, além de R$ 33.600 para o tratamento remoto. “Aqui em São Paulo está bem frio, por causa disso, ela está com bastante espasmo. A Karina tenta andar um pouco para melhorar, mas com a situação da casa, ela pode escorregar. Para ela, está muito difícil, está mais depressiva, porque não conseguimos continuar”, finaliza.

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