Na última terça-feira (26), no Jardim Ângela, zona sul de São Paulo, Guilherme França Alcântara, de 19 anos, ficou responsável por cuidar de seu irmão mais novo, Caio, um menino autista de apenas 7 anos. A mãe precisou sair para trabalhar e pediu para o mais velho observá-lo enquanto o pai não chegava em casa. O intervalo sem os pais em casa foi de apenas 30 minutos.
Quando chegou do trabalho, o pai perguntou por Caio, e Guilherme disse que não sabia onde o irmão estava. Em entrevista, a mãe dos garotos disse que chegou a pensar que o mais novo a tinha seguido na rua, pois mais cedo havia perguntado se poderia acompanhá-la ao trabalho. A possibilidade foi negada após checagem nas câmeras de segurança da rua.
Os pais então acionaram a polícia. Os responsáveis pelo caso afirmaram que, durante as investigações, um cheiro forte foi sentido de dentro da casa da família. Durante vistoria, autorizada pelos pais, um saco preto com pedaços do corpo do Caio foi encontrado debaixo da cama do primogênito.
Após interrogatório, Guilherme confessou à polícia ter matado o próprio irmão. De acordo com os investigadores, o rapaz não demonstrou arrependimento e teria dito que cometeu o crime apenas porque queria matar alguém.
Os policiais encontraram também o facão que teria sido utilizado para cometer o crime. Além disso, de acordo com a emissora Record, foi encontrado na casa um caderno com anotações sobre “como cometer um assassinato”.