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Jovem foi sequestrada, estuprada e morta a facadas

O suspeito teve a prisão convertida em preventiva e está na Casa de Prisão Provisória de Palmas, em uma cela separada dos demais presos

Redação Jornal de Brasília

27/10/2022 10h05

Foto: Arquivo Pessoal

O pai de Emili Nunes Araújo, estuprada e morta a facadas em Palmas, chegou a ligar para o ex-namorado da filha para tentar descobrir o paradeiro dela no dia do crime. O principal suspeito é Kalebe José Neres do Santos, de 21 anos, que foi preso após ligar para a polícia dizendo onde o corpo estava.

O jovem confessou o crime e deu detalhes de como matou Emili Nunes por não aceitar o fim do relacionamento. Ela foi levada da porta de casa, por volta das 11h da manhã de segunda-feira (24). Durante a noite o pai dela, Washington de Araújo, ligou para Kalebe.

“Segunda-feira eu liguei para ele, a base de umas 10 horas da noite, por chamada de vídeo e ele atendeu. Só que ele estava no escuro. Eu falei, Kalebe cadê a Emili? Ele falou: não, seu Shitão eu peguei um uber pra ela 4 horas da tarde, só que o celular dela tava descarregado; ela deve ter chegado lá [sic]”, relatou o pai.

A conversa continuou e o pai perguntou se a filha estava morta. “Eu falei pra ele, tem alguma coisa errada. Alguma coisa tá estranha […] Já foi para matar ela, não foi? Ele se entalou [sic]”, disse.

Logo depois, também por volta das 10h, Kalebe fez a primeira ligação para a Polícia Militar informando que supostamente havia encontrado um corpo próximo ao lago de Palmas. Ele deu o endereço e ainda pediu que os policiais “procurassem direitinho”.

A polícia não conseguiu encontrar o corpo e retornou à ligação. Neste segundo contato o suspeito confessou o crime. Na madrugada de terça-feira (25), o suspeito foi preso em uma casa da família que estava à venda no Jardim Aureny IV.

O corpo de Emili começou a ser velado em Miracema ainda na tarde de terça-feira e deve ser enterrado às 17h desta quarta-feira (26) no cemitério São João Batista. Durante o velório a mãe dela conversou com a TV Anhanguera. “As minhas 24h tá horrível, horrível”, disse Arilene Nunes.

O caso


A jovem Emili Nunes Araújo morava em Palmas há oito meses junto com uma irmã e trabalhava como caixa de supermercado.

Na segunda-feira, por volta das 11h, ela foi sequestrada, estuprada e morta com facadas no pescoço dentro de um carro e teve o corpo jogado próximo ao lago, na região sul da capital.

O homem contou que após jogar o corpo da vítima em um barranco levou o carro até o lago para lavar e retirar as marcas de sangue. A faca utilizada no crime e o aparelho celular da vítima foram jogados na água.

O carro estava escondido no Jardim Laila, em Taquaralto, e foi apreendido pela polícia. A Justiça converteu a prisão em flagrante pela prisão preventiva, que não tem prazo para terminar.

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