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Jogador é chamado de ‘macaco’ em partida de basquete em MS

Carlos é militar e serve no Corpo de Bombeiros de Amambai (MS), além de estudar Odontologia na Unigran

Redação Jornal de Brasília

25/05/2023 9h09

Foto: Reprodução

Carlos Wilson Cardozo Ferreira, de 25 anos, está lutando por justiça após ser alvo de um insulto racial durante um jogo de basquete universitário em Dourados (MS).

No dia 15 de maio, Carlos participou de uma Olimpíada Universitária, organizada pela instituição para promover a integração entre os cursos de graduação.

Durante a partida de basquete, representando a equipe atlética do curso de Odontologia, ocorreu uma discussão entre um jogador de seu time e um jogador da equipe adversária, do curso de Agronomia. Carlos interveio na briga para evitar agressões físicas, momento em que foi insultado pelo homem do outro time, que o chamou de “macaco”.

Imediatamente, Carlos procurou os árbitros para relatar o ocorrido e pedir uma providência. Ele foi até a mesa de arbitragem e questionou se algo seria feito, mas nenhuma atitude foi tomada. O agressor foi expulso da partida, e o jogo foi encerrado ali.

Carlos e sua equipe deixaram o local sem saber exatamente como proceder. Ele entrou em contato com a coordenadora de seu curso e foi orientado a registrar um boletim de ocorrência.

No dia seguinte, 16 de maio, Carlos foi à Delegacia de Pronto Atendimento (Depac) de Dourados e formalizou o boletim de ocorrência por injúria racial. Esse crime é tipificado no artigo 2-A da Lei nº 7.716/86 e pode resultar em pena de 2 a 5 anos de reclusão, além do pagamento de multa.

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