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Idoso é preso suspeito de estuprar filhas de vizinha em Anápolis

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), e a prisão ocorreu na última quinta-feira (7)

João Victor Rodrigues

08/12/2023 7h33

Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil de Anápolis efetuou a prisão de um idoso de 62 anos, suspeito de estuprar as filhas de sua vizinha. De acordo com informações da polícia, o homem atraía as meninas, utilizando doces e dinheiro, para cometer os crimes, aproveitando-se da ausência da mãe delas, que saía para trabalhar.

A delegada Aline Lopes, responsável pelo caso, afirmou que as vítimas eram atraídas sob a promessa de ganhar guloseimas e dinheiro, enquanto a mãe trabalhava.

A denúncia inicial foi feita em 12 de novembro pela mãe de uma das vítimas, uma menina de 6 anos. Com o avanço das investigações, a notícia se disseminou na região, resultando em agressões por parte de populares contra o suspeito, que chegou a ficar internado em um hospital local.

O idoso foi conduzido à Central de Flagrantes de Anápolis, porém, devido ao intervalo de tempo entre o crime e a detenção, não foi possível configurar a prisão em flagrante. Assim, ele foi liberado, passando a proclamar sua inocência em entrevistas a veículos de notícias locais.

A delegada Aline informou que a mãe das crianças alegou ter sido ameaçada e coagida por indivíduos não identificados a gravar um vídeo para as redes sociais, no qual retractaria a acusação injusta e ofereceria sua própria casa ao idoso como compensação pelos danos causados pela reação popular.

Segundo relatos das vítimas, o idoso adotava o mesmo modus operandi para cometer os crimes. Aproveitando-se da ausência da mãe, que trabalhava durante todo o dia, ele oferecia balas, chocolates e dinheiro para atrair as crianças até sua residência, onde praticava atos libidinosos e exibia vídeos pornográficos.

Exames periciais confirmaram o abuso sexual contra a menina de 6 anos. O idoso já era investigado por estupro das outras duas filhas da mulher, uma de 7 e outra de 13 anos, nos anos de 2018 e 2020, sendo que em um dos casos já havia sido denunciado pelo Ministério Público (MP-GO).

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