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Idoso de 70 anos é agredido durante abordagem da GCM contra ambulantes

Guardas que efetuaram a abordagem afirmaram que o ambulante teria xingado a equipe

Redação Jornal de Brasília

08/12/2020 8h43

Um idoso de 70 anos ficou ferido durante uma abordagem da Guarda Civil Municipal (GCM), em Santos-SP. Na ocasião, um ambulante, de 38 anos, teria iniciado uma discussão com os guardas e o idoso, acompanhado de outros familiares, tentou impedir a abordagem. Os moradores da região que testemunharam a cena ficaram revoltados e compartilharam as imagens do ocorrido nas redes sociais.

De acordo com a Polícia Civil, o caso ocorreu na tarde desse domingo (6). Os guardas que efetuaram a abordagem afirmaram que o ambulante teria xingado a equipe. Em seguida, os guardas teriam informado o homem sobre uma possível prisão por desacato. A GCM frisou que durante a abordagem foi necessário o uso de força moderada.

O ambulante afirmou, em depoimento à polícia, que a viatura da GCM teria passado em alta velocidade na praia, atrapalhando consumidores e muito próximo ao carrinho de bebê da filha do rapaz.

Devido a isso, o homem confirmou que xingou a equipe, Em seguida, ele relata que os guardas iniciaram uma abordagem de forma truculenta.

A mãe do ambulante, Neide Leão da Silva, de 67 anos, contou ao Portal G1 que o marido dela, um idoso de 70 anos, ficou ferido após ser agredido pela equipe. Ela afirmou que o marido foi jogado na areia pelos guardas. O filho dela confirmou a versão apresentada. De acordo com a idosa, a equipe também teria xingado o grupo durante a ação.

O caso foi registrado como desacato, resistência, lesão corporal e injúria e o ambulante foi conduzido para a Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Santos.

O idoso precisou ser encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santos. No local, ele relatou dor no ombro direito e se queixou de perda de consciência. Os exames constataram contusões no ombro e na perna direita do idoso.

Foto: Arquivo pessoal

Os familiares compareceram à delegacia nesta segunda-feira (7). Os pais do rapaz, a funcionária e o primo deram suas versões dos fatos, alegando que a GCM agiu com violência contra os parentes. Uma das testemunhas alegou, ainda, ter sido chamada de ‘macaca’ por um dos guardas.

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